terça-feira, 8 de outubro de 2013

Remember the monsters?– Aquele sobre o final de Dexter

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Comecei a assistir Dexter em 2009. Meu pai locou os DVDs e assistimos o piloto juntos. Instantaneamente, fui com a cara daquele moço ruivo com o instinto assassino. Vi o personagem crescer e evoluir ao longo dos anos e, há alguns domingos atrás, dia 22 de setembro, vi a série chegar ao fim.
Pra começo de conversa, nenhum series finale é alegre. Não quando realmente se gosta da série. Rola aquele sentimento de perda forte. Ainda mais quando se trata de uma série longa. Pode ser frescura minha, mas no pré-episódio eu estava sentindo dores na barriga e uma baita vontade de chorar - que veio a se tornar muitas lágrimas mais tarde.
Depois de uma longa demora pra assistir o episódio - só consegui fazê-lo às 04 da manhã do dia 23-, eu o fiz. E toda aquela minha apreensão foi justificada. Eu tenho a mania inquieta de, enquanto assisto algo no computador, ficar o tempo todo checando as redes sociais. Durante este episódio, meus dedos não chegaram nem perto do alt+tab. Eu fiquei vidrada por todos os 56 minutos, depois de o primeiro logo da Showtime até os últimos créditos.
Enquanto o episódio não saía, eu acompanhei um pouco da repercussão do episódio na internet, principalmente pelo Twitter, onde o pessoal parecia bem desapontado com o fim. Minha apreensão ficou ainda mais foda, mas tentei manter o controle e maneirar a hype ou a influência dos outros sobre mim.
Dexter Morgan podia ter sido apenas mais um psicopata. Ele podia ter nascido no sangue e lá morrido. Mas não. Ele cresce, ele evolui. E tu não apenas vê tal evolução, tu sente ela e se sente parte dela. Nós vemos um Dexter Morgan que abandona o velho jeito de ser pelo amor que ele aprende a desenvolver. Inclusive, ele fala sobre isso no penúltimo episódio: "Eu vivi na sombra por tanto tempo, até que a escuridão se tornou meu mundo. Mas com o tempo, as pessoas em minha vida acenderam uma luz. No começo eu fiquei cego, era tão brilhante. Mas com o tempo meus olhos se ajustaram e eu consegui ver. E agora o que está em foco é meu futuro. Brilhante. Mais brilhante do que nunca.". Talvez essa ideia de um futuro brilhante se perca no último episódio, mas ver que essas pessoas conseguiram afetar e fazer a diferença na vida do Dex é lindo. Ver que isso contraria a ideia que a Vogel traz a todo o momento de que ele é um psicopata e não passa disso.

O final de Dexter é triste? Sim, o final de Dexter é MUITO triste. O final de Dexter é ruim? Não, de forma alguma se pode dizer algo assim. A série tem o final que merece ter. É o final que este novo Dexter merecia ter. Não consigo pensar em outra maneira de terminar isso. Algumas pontas podem ter sido deixadas soltas, mas isso afetou o principal? Não creio. Minhas perguntas foram respondidas. Não é um filme do Nolan onde tudo tem que estar exposto, nem na vida real é assim. Fechou do jeito que tinha de fechar.
Eu acho que a cara do Dex nas cenas finais com a Deb e depois no barco valem por tudo. Michael C. Hall soube colocar a emoção necessária em cada momento. Isso conseguiu tocar e convencer daquilo que ele sentia.
Não direi que foi "bom", pois não acho que seja a palavra adequada nesse momento, tendo em vista que eu não estou feliz. Não foi um final feliz. Estou satisfeita. Foi um fim inesperado. E fechou de maneira singular uma série que eu gosto tanto.

Goodbye, Dexter Morgan.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

The one where Jenni finds out

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No episódio de hoje, Jennifer descobre que, ao contrário das séries que ela assiste, ela nunca vai fazer parte de uma casal como Robin & Barney/Rachel & Ross.

Todas as idas e vindas levaram a lugar nenhum. E é assim que a banda vai continuar a tocar.

Tampouco, serei um Ted da vida, que, eventualmente, acaba chegando ao ponto final da estrada.

São mais de cinco da manhã e o que eu digo não faz muito sentido, mas eu só sinto que devia dizer.

domingo, 8 de setembro de 2013

Norte

Tem uma música que eu gosto muito do Joy Division, Disorder, o nome dela. Ela começa com a frase “I’ve been looking for a guide to come and take me by the hand”. Por muito tempo, eu aceitei essa frase como uma máxima na minha vida. Eu ando bem perdida e tenho esperado por tal guia que me mostrasse o caminho a seguir.

Onde eu quero chegar? Então… Eu esperava por alguém que viesse, mas não percebi que este guia, no caso, guias, estavam ali há muito tempo.

Passei por uns momentos de exclusão, talvez egoísmo. Quase dois meses longe de tudo e todos, fazendo contato com alguns apenas pelo computador. Não foi algo bom, mas acho que foi necessário.

Nesse final de semana, tive fortes emoções. Com direito às gargalhadas mais sinceras e um choro agridoce. E eu percebi o quanto eu estava perdendo por ter me afastado. A saudade absurda de estar entre irmãos, sem filtro, rindo de tudo, se sentindo especial. Percebi que eles são meu norte e que eu estava perdida sem eles. Que eles são o elemento que me faz transbordar.

Não que eu tenha acertado todos os fatores da minha vida, mas eu acertei uma parte importantíssima. Eu estou tão bem, tão feliz. Estou completa.

domingo, 25 de agosto de 2013

It’s hard to get around the wind

Se alguém me perguntasse há uma ano o que eu penso sobre a vida, eu escreveria um grande texto sobre todas as maravilhas da vida. Mesmo que eu estivesse em um momento ruim, com todas as coisas dando errado. Porque, por mais pessimista que eu pudesse ser, sempre havia esse pequeno spark, que brilhava mesmo quando estava escuro e não havia ninguém ao redor.

Se alguém me perguntar hoje o que eu penso sobre a vida, eu serei breve. Usando as palavras de Stephen Chbosky: “Things change. And friends leave. Life doesn’t stop for anybody.”. Just like that.

Eu não posso evitar esse pensamento.

Canto “orgulhosamente” everybody’s gonna let you down… Quando na verdade, everybody sou eu. Eu sou a culpada nessa situação. Não é que as pessoas me desapontem. Eu é que faço isso. Como? Eu explico. Não é que as coisas mudaram e os amigos partiram, sem mais nem menos. Eu criei uma redoma e me escondi dentro dela.

Na próxima vez que me perguntarem o que eu passo da vida, eu posso dizer que crio desculpas. Uma fazenda de desculpas.

As pessoas, algumas delas, até se preocupam e correm atrás. Mas lá estou eu, pronta com uma desculpa. Pra tudo, sempre. E eventualmente, as pessoas percebem que tem coisas melhores na vida e desistem.

Eu não sou heroína nenhuma. Sequer há uma história. E, sim, preciso ser salva. Mas isso é uma coisa que apenas eu posso fazer.

Quando eu penso em como será a vida em seis meses, um ano, cinco anos, eu sempre penso em um lugar bom, comigo sendo bem sucedida. Acontece que as coisas não simplesmente caem do céu. E eu sigo aqui, fazendo nada pra que as coisas prosperem.

A vida não para pra ninguém. E eu estou presa aqui. Não é que as pessoas partiram. Elas apenas seguiram com as vidas delas – como deve ser – e eu continuo no mesmo lugar. Por isso eu afasto as pessoas. Não que eu não goste delas, ou não sinta falta delas. Pois eu gosto e sinto, e muita. Apenas que cansa ser uma fodendo decepção. Cansa ter vergonha de não ser nada que traga orgulho pras pessoas.

I have no awesome story to tell.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Imagination > Knowledge

Certa feita, Albert Einstein disse que a imaginação era mais importante que o conhecimento, pois este último é limitado. Não posso deixar de concordar com o grande gênio da humanidade.

Imaginação é responsável por grande parte das aventuras da vida. Pelo menos da minha.

Quando eu era pequena, morava na casa da minha vó. No mesmo pátio, havia a casa de meu tio. Este, teve cinco filhos. Eu cresci com meus primos. Grande parte das minhas memórias infantis provêm de nossas brincadeiras. Adorávamos inventar histórias. Desde que éramos Power Rangers até que éramos desbravadores da natureza. Tivemos grandes momentos.

Eu nunca tive um amigo imaginário. Talvez devido ao fato de ter tantos primos e duas irmãs. O motivo desta falta, acho que nunca descobrirei. Mas, sempre tive esse pensamento – depois de grande – de “Por que eu nunca tive um? O que faz de mim tão diferente das outras crianças pra não poder ter um também?”. Acho que nunca conseguirei respostas.

Porém, estava pensando hoje. Apesar de nunca ter tido um amigo imaginário, eu tive essas incríveis aventuras. Ou seja, minha imaginação não é assim TÃO ruim. I mean, essa falta de um amigo, pessoa ou animal, criado pela minha mente, pode ter sido substituída. Como assim? Acho que minha própria imaginação é meu amigo imaginário. E, se assim o for, ela não me abandonou na infância.

Já falei aqui, creio eu, sobre o fato de eu fantasiar bastante – sobre conversas, situações, etc. Eu acho que tenho algum probleminha, mas isso não vem ao caso. Thank God, eu tenho essa facilidade (ou seria demência) de ficar conversando comigo mesma (será?), de preferência em inglês, sobre inúmeras aventuras pra minha vida. Agora há pouco, inclusive, enquanto tomava banho – ocasião em que isso mais acontece –, eu estava pensando sobre um intercâmbio da faculdade para Londres e todos os efeitos colaterais que isso teria.

Quer dizer, mesmo sem alguém pra brincar ou conversar, ou quer dizer, sem essa ideia física de um amigo, minha imaginação me surpreende de diversas maneiras positivas. Eu posso não ser criativa (Oh, como eu queria ser.), mas eu tenho essa facilidade inventar esse mundaréu de coisas na minha vida.

(Ando muito ansiosa, sem rumo. E essas aventuras têm sido uma boa rota de escape. Acho que eu devia procurar terapia ou análise. Pra tentar encaixar todas as coisas que estão acontecendo ou deixando de acontecer. Mas, por ora, viajar por aí, tem sido uma ótima solução.)

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Repetição

Eu nunca fui boa nisso, não levo jeito pra dizer que vai dar tudo certo e nenhum desastre vai acontecer. Pois, eu sei que vai. “You were meant for something great.” Sim, uma baita de uma merda.

Eu não sei fazer nada direito.

A vida toda errada + o drama todo que eu faço = Uma vida mais feia que briga de foice no escuro.

Não fossem uns poucos amigos ali presentes, impedindo que eu fique louca, não sei o que seria de mim.

“Já não aguento mais essa vida que todo dia insiste em me acordar e me tirar da cama para escutar as mesmas conversas, ter sempre o mesmo horário pra voltar. Quem sabe hoje talvez o tempo mude e me carregue pra outro lugar. Não tem me feito bem passar o dia inteiro à míngua com pensamentos e lembranças de coisas que nao sei se vivi.”

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Cold wind

Há um vazio no vale do meu coração. Um buraco.

Houve um tempo em que era cheio e florido. Mas, o inverno chegou, tudo morreu e hoje só resta o vazio.

O clima anda frio. E eu também.

Vai ver a parte sentimental que eu tinha hibernou. Acho que não acorda tão cedo.

E, no fim, não posso dizr que acho isso ruim.

domingo, 28 de julho de 2013

Tragedy

Eu estou imune há meses.

Ele está curado há meses. O coração.

Eu não quero que ninguém bata nele. Não quero ele machucado.

Mas eu não transbordo. Eu sou só uma copo meio vazio.

De veneno. Do qual ninguém se aproxima.

Já disseram que não se deve esperar de outros para ser inteiro. E eu realmente não espero.

Só que, às vezes, transbordar um pouco não faz mal.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Charlie’s Last Letter

“I don’t know if I will have the time to write any more letters, because I might be too busy trying to participate. So, if this does end up being the last letter, I just want you to know that I was in a bad place before I started high school, and you helped me. Even if you didn’t know what I was talking about, or know someone who’s gone through it, you made me not feel alone. Because I know there are people who say all these things don’t happen. And there are people who forget what it’s like to be sixteen when they turn seventeen. I know these will all be stories some day, and our pictures will become old photographs. We all become somebody’s mom or dad. But right now, these moments are not stories. This is happening. I am here, and I am looking at her. And she is so beautiful. I can see it. This one moment when you know you’re not a sad story. You are alive. And you stand up and see the lights on the buildings and everything that makes you wonder. And you’re listening to that song, and that drive with the people who you love most in this world. And in this moment, I swear, we are infinite.”

sábado, 20 de julho de 2013

Dia do amigo

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Island in the sun

I’ve been living in an island in the past days. Not completely lonely, but “isolate” for the outside world. The only people I see, apart of my family, I “see” throught the internet. Even I miss some friends, I like being like this.

Listen to music, read my comic books, watch my shows and movies, work on my posts for EA (Oh, have I told you I’m writing music posts for EA? It’s awesome, you should read it!) I’m taking my time. I wasn’t like that since the beginning of the year, and it’s just feel great! Company’s ok, solitude is bliss.

It all ends in one week. I’m not in the mood to go back to work. In fact, I’m thinking 'bout quit. But I don’t know yet. I cannot afford to not having a job, I have bills to pay, fun moments to enjoy, stuff to buy.

Anyway, I have found out what my undergratuate will be. But Jennifer, weren’t sure about it yet? At some point, yes. But with all the stuff that have happened, like my disapproval and my friends telling me to not do Astrophysics, I decided for Journalism. Again? Again. Hope I don’t change my mind anymore.

That’s it, I felt I had to tell you all this.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

terça-feira, 25 de junho de 2013

A lua (que) não me traiu

Sou Marvin. Sabe o Marvin? Aquele androide paranoide d’O Guia do Mochileiro das Galáxias? Então, sou ele. Tirando a parte de saber demais. Tenho comigo essa marvinês, não sei desde quando ao certo, apenas que aconteceu. O mau humor imperou e a canção Bad Mood, do Vaccines, virou trilha sonora da vida.

Porém, contrariando o que tenho passado nos últimos dias, algo aconteceu. Hoje, acordei atrasada. Levantei, me lavei, me arrumei, tomei um bom café. Sem me importar muito com o avanço da hora. Ouvi as notícias no rádio. Lá, disseram que a umidade relativa do ar no RS estava em 100%. Não fez diferença. Tirando o fato de eu ter me imaginado nadando na rua. Terminei de me arrumar e saí de casa.

Até aquele momento, era mais um dia qualquer. Nada de bom, nada de ruim. Mas, meu espírito de Marvin já estava trabalhando nas mensagens desanimadoras. Aí, eu saí de casa. (Quero dar ênfase a este fato, porque foi o que acontece a seguir que alterou o rumo de todo o meu dia, minha vida – quem sabe –, etc.)

Quando eu saí de casa, em mais um dia ordinário de trabalho, eu olhei para o céu da manhã. Das 7h33 da manhã, pra ser mais exata. E, me deparei com uma das mais belas visões da vida. Em um céu da manhã, de uma manhã meio nublada, sem um sol brilhante no horizonte, eu vi ela. Sabe a superlua de que todos estão falando? Que todos tiram fotos e postam em suas redes sociais? Pois é, ela. Ela estava lá. Mas, não era aquela lua meio “apagada” que aparece no céu de dia. Era uma lua tão ou mais brilhante que as luas do céu da noite.  E ela estava lá, me saudando, cheia de brilho e amor e todas as coisas boas da vida. Está lá, me dando “bom dia”.

E eu fiquei feliz. E todo o sentimento ruim de todos os dias antes, se foi. Substituído por algo que eu não sei explicar. Um otimismo calmo, que chega devagar, se fez presente.

Eu não sei de nada ao certo. Eu não sei se vai durar. Eu só de uma lua. Uma lua que veio pra me alegrar.

sábado, 22 de junho de 2013

Star Trek Into Darkness


Perdi a virgindade de IMAX com o Cumberbatch!!!
Não sou de fazer reviews, até por quê não tenho tato para tal. Mas sinto a necessidade de compartilhar a experiência que tive hoje.


Assisti “Star Trek Into Darkness”, e foi uma incrível. Primeiro, vamos falar do IMAX. Este foi o primeiro contato que eu tive com a tecnologia. Antes, só havia assistido filmes em 3D e HFR. Não gosto de filmes em 3D, pois, normalmente saio com dor de cabeça do cinema e, às vezes, me perco e vejo as coisas embaralhadas. Mas, quando se trata de filmes feitos especialmente pra tecnologia ou em HFR – como foi o caso de “O Hobbit: Uma Jornada Inesperada”, eu abro mão dos preconceitos. Na questão d’O Hobbit, eu tive uma experiência incrível, nunca antes assistir um filme no cinema havia sido tão fantástico. Até hoje.
Quero dar um beijo em quem inventou o IMAX, sério. Que coisas mais sensacional. Eu não consigo explicar as sensações que se tem. NUNCA o 3D foi tão real. No começo do filme, eu levei uma flechada na cara que até me assustei. (risos) Tu não estás assistindo o filme, tu estás no filme. Além da imagem ser fora de série, o som é o melhor imaginável. Recomendo a todas as pessoas do mundo, gostando ou não de 3D, que assistam filmes em IMAX.
Agora, voltando ao Cumberbatch, ou melhor a Star Trek, que filme, minha gente! Nunca acompanhei as séries ou os filmes antigos de Star Trek – havia a curiosadade, mas também, a preguiça, afinal, tem TANTA coisa… Então, meu contato com o Universo mágico de Star Trek se restringia ao filme “Star Trek”, do J.J. Abrams de 2009. Filme este, que eu achei incrível. Na minha humilde opinião, J.J. conseguiu abraçar fãs antigos e novos fãs nesta construção, e foi lá que ele pegou a minha atenção.
Eu fui para o cinema, assistir “Into Darkness” com a maior hype do Universo. Porque 1. O filme de 2009 é demais e te deixa com vontade de conheçar as aventuras de Kirk, Spock e companhia à bordo da Enterprise desbravando as galáxias. E 2. Porque J.J. Abrams nunca desaponta. Tá, também tem a culpa do Benedict Cumberbatch, devo confessar. E, embora tanta hype pudesse causar uma tremenda decepção (vide The Amazing Spider-Man e tantos outros), eu estava certa em esperar tanto. Sabe quanto tu acha que uma coisa vai ser foda e ela acaba sendo duas, três, quinze vezes mais incrível? Pois é isso que acontece em “Into Darkness”.


Não entrarei aqui nas questões do filme pra evitar qualquer spoiler, mas tenho que destacar as extraordinárias atuações que o filme tem. Não posso deixar de citar o meu querido e amado Benedict Cumberbatch, que deu vida a Khan. Benedict e seu vozeirão não desapontaram, e por muitas vezes, a atuação absurda dele nos faz torcer pelo bad guy. Zachary Quinto, no papel do Spock, e Chris Pine, no papel de Kirk, foram impecáveis e, até, me levaram às lágrimas. Zoë Saldana, Karl Urban, John Cho, Anton Yelchin, que já vinham desde o filme de 2009, fizeram um trabalho lindíssimo ao lado de Quinto e Pine. A novata Alice Eve, no papel de Carol Marcus, mandou muito bem também. E, por último, mas não menos importante, não posso deixar de comentar a atuação perfeita de Simon Pegg, coisa querida da Jenni.
Enfim, “Star Trek Into Darkness” é um filme incrível, entra fácil no TOP 3: filmes do ano de 2013. Assistam, e de puderem fazê-lo em IMAX, não desperdicem a chance.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

I look a little bit older, I look a little bit colder

I’m in the wrong place at the wrong time. Não lembro de ter pego o DeLorean e ter feito tanta zuera pra acontecer o que acontece. Sim, né. Porque só pra uma realidade alternativa ter sido criada pra minha vida ter saído do que estava pra esse dead end.

Pelo menos, eu sei o que tenho de fazer. Pegar o DeLorean de novo e acertar as coisas. Só tenho que cuidar pra não mandar ninguém para o Velho Oeste com isso.

Enfim, tudo anda uma droga. Era isso que eu queria dizer.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Weekend

“Maybe it’s not my weekend, but it’s gonna be my year…” Definitivamente este não foi meu final de semana. Tudo o que poderia dar errado, deu. Pode parecer exagero da minha parte, já que eu costumo fazer drama de tudo, mas não. Este final de semana ganhou a medalha de pior do ano. Tudo foi por água abaixo. Eu estou tão chateada com a situação que estou até com dores de barriga.

Odeio me sentir pessimista com relação à tudo, mas eu sinto que nada vai melhorar. Queria cantar All Time Low, e esquecer esse final de semana, acreditando que apesar do presente desastre, será meu ano. Mas eu simplesmente não consigo. But it’s NOT gonna be my year.

Cadê os good days?

sábado, 8 de junho de 2013

Morrissey me entenderia

Da série: músicas que dizem mais que mil palavras, "Heaven knows I'm miserable now", dos Smiths.


sexta-feira, 7 de junho de 2013

Dia dos namorados

Dia dos namorados chegando traz um pensamento recorrente à cabeça: "moça, você está encalhada.". E se fosse simplesmente a data chegando, tudo bem. Mas não. É toda a propaganda, toda a decoração. Todos os casais brotando dos cantos mais remotos. São as séries, os filmes. Tudo lembra que "você está sozinho" e, aparentemente, vai ficar assim pra sempre. Sim, sou exagerada. Sempre fui. Acho que é resultado do excesso de novelas mexicanas na infância. Mas fazer o quê? Essa sou eu. Uma pessimista convicta. 


Sou adepta daquele pensamento de que não precisamos de alguém que nos complete. Temos que nos bastar. Mas, vezenquando, aquele alguém que nos transborde faz falta. Faz falta amar e se sentir amado. Faz falta ter alguém pra andar de mãos dadas, ou não. Pra ficar deitado abraçado vendo um filme qualquer. Pra achar graça de coisas que ninguém mais ri. Pra falar tudo sem dizer nada, pra olhar no olho e saber o que o outro pensa. Pra fazer cafuné. Pra ter aquelas despedidas demoradas no portão de casa.

Sou um desastre no que diz respeito à vida amorosa. Não tive muitos relacionamentos. Nos que tive, eu sempre fui ou me senti culpada pelo fim. Eu nunca tive um encontro. Eu não sei paquerar. Às vezes, acho até que não sei conversar. E assim, acabo caindo nos tetos de "eu nunca vou ter ninguém". É errado pensar assim. Mas parece que não tem jeito, sabe?

Disseram que a gente aceita o amor que a gente acha que merece... Eu só queria saber por onde anda esse amor que eu mereço.

sábado, 1 de junho de 2013

Jake Bugg – Two Fingers

Conheci este inglês, Jake Bugg, há pouco mais de um ou dois dias. E, tenho que dizer, que estou um pouco apaixonada pelo trabalho dele. Eu sempre tive uma quedinha por música folk. E, embora ele esteja apenas começando, acho que tem muito potencial. Curti bastante a voz dele, e, em alguns momentos, ele me lembra o Dylan. E em uma das músicas, “Seen It All”, eu tenho a sensação que já conhecia Jake Bugg a vida toda.

Eu gostei muito desta música que postei, “Two Fingers”, em particular. E este lyric video é mais legal que o próprio clipe oficial. Acho que eu poderia ficar cantando pra sempre. Vontade de “hold two fingers up to yesterday”.

sábado, 25 de maio de 2013

Dia da Toalha!

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Alooou você que entende o que este número acima significa: Este texto é pra você!

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Hoje, 25 de maio, é comemorado, em todo o redor do globo terrestre (e no resto do Universo) o DIA DA TOALHA! Um dia escolhido para celebrar a memória e a obra de Douglas Adams. Sua trilogia de cinco livros, e obra mais conhecida, O Guia do Mochileiro das Galáxias, conta as aventuras de Arthur Dent e amigos pelo Universo. No primeiro livro da série, Douglas Adams se utiliza de uma página inteira para discorrer acerca das utilidades de uma toalha, essencial para todo aquele que se considere um mochileiro. Este infógrafo abaixo exemplifica-as:

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Se você nunca leu a série: NÃO ENTRE EM PÂNICO, sempre saiba onde sua toalha está e não perca mais tempo, Douglas Adams é genial e vale muito a pena (vide texto)!

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FELIZ DIA DA TOALHA! ♥

terça-feira, 21 de maio de 2013

Sono

Algumas pessoas têm contos de fada. Outras têm lindas tragédias.

Algumas têm amores. Outras, paixões arrebatadoras.

Algumas têm príncipes e princesas.

Algumas pessoas têm grandes histórias. Cartas e bilhetes. Rosas e margaridas.

Algumas pessoas têm sorte. Outras, azar.

E eu… eu tenho sono.

E histórias de amor que acabam ao despertar.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Sadness

“Depressão da madrugada: quem nunca?” Me deparei com essa frase, dita por uma amiga, na timeline do Twitter. É verdade, a madrugada traz consigo muitas depressões e séries de pensamentos profundos. Mas, e quando esses sintomas não se restrigem às madrugadas? E quando tu cais em um looping?

A lamentação é corriqueira. Tudo vira um drama. Por que comigo?

Estou longe de ser a maior sofredora do mundo. E meus problemas nem são tão grandes assim. Mas…

Eu abracei a zueira. Aí, a vida resolveu dar o troco. Me devolveu toda a zueira. Me deixou uma vida bem zuada.

Vida, tu andas muito zueira. Acho bom parar e acertar as coisas. O que achas?

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Runaway

I’m afraid I don’t have much to tell you. Life has been pretty boring. I don’t know for sure if “boring” is the right word, but I feel like I’m stuck in here. Like I’m not going anywhere. I’m teaching kids. It’s a good thing, but it makes me really tired and stressed.

I’m not studying, what makes me really sad. 

I’m not having much fun at all.

I wake up tired. I go to sleep tired. I spend the day getting tired. And bored.

I have been alone. That’s fine. Because, like Tame Impala says “company’s ok, solitude is bliss”. Solitude doesn’t make me uncomfortable. What makes me feel that way is boredom. I feel in my bones the will of going out. Finding something new. I feel like I need an adventure. “Ain’t we all just runaways?”

Take me out tonight, because I want to see people and I want to see life.

After nineteen years being a commited person, I just feel like I must have a “party and bullshit moment”.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

104 anos

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Glória do desporto nacional, ó Internacional, que eu vivo a exaltar…

Hoje, 04 de abril de 2013, o Sport Club Internacional, o Inter de Porto Alegre, completa 104 anos.

Admito que tenho sido uma péssima colorada. Não venho acompanhando os jogos, ou o dia-a-dia do time, ou quem fica, quem vai ou a reforma do Gigante… Isso não está certo, mas logo hei de ajeitar.

Escrevi na pele o nome deste time que adotei pra minha vida. Amei, ainda amo, e sempre vou amar.

Parabéns, meu Inter. Colorado de ases celeiro, que teus astros cintilem para sempre neste céu azul e que o Brasil inteiro continue a vibrar com o clube do povo do Rio Grande do Sul.

quarta-feira, 27 de março de 2013

The Hitchhiker's Guide to the Galaxy

Em meados de 2009, eu peguei pela primeira vez a versão d’O Guia do Mochileiro das Galáxias do meu pai. Ele comprou o livro, mas nunca chegou a lê-lo. O livro ficou por muito tempo na minha estante até que eu resolvi ler. Comecei a ler, lá em 2010, li uns três, quatro capítulos e larguei. O livro não me chamou muita atenção.

Sempre houve uma “pressão da sociedade”, e de meu subconsciente, para finalizar o livro. Mas a preguiça era maior. O livro ficou mais um bom tempo juntando poeira na minha estante.

Em julho de 2012, estava na casa de uns amigos e eles colocaram o filme inspirado no livro. Eu não assisti completamente, pois queria ler o livro primeiro, mas pude “pegar” algumas cenas. Tais cenas me deixaram a par do que se tratava todo o livro, e me deram alguns spoilers parciais. Mesmo não tendo visto o filme por inteiro, eu gostei das partes que vi e fiquei com certo interesse a voltar ao livro. (Grande parte do interesse se deu graças ao fato de Martin Freeman, um dos meus atores preferidos, interpretar Arthur Dent no filme.*)

Mesmo interessada, demorei um tempo ainda pra pegar o livro de vez.

O nosso reencontro real se deu somente em março de 2013. Com minha volta ao trabalho e muito tempo ocioso dentro de um ônibus, resolvi pegar umas leituras. Após terminar “As Vantagens de Ser Invisível”, que havia iniciado no natal e levei TRÊS MESES pra ler, dei uma chance ao Guia. Voltei ao início e me entreguei à leitura.

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Que bom que esperei esses dois anos. Quando eu comecei a ler o Guia, em 2010, não era madura suficiente pra história. Agora, foi perfeito. Douglas Adams é um dos caras mais geniais que já existiu. Uma das melhores ficções científicas que já li. É tudo lindo. A vida, o Universo e tudo mais.

Bom, ainda faltam quatro livros pra terminar a série. Mas estou bem otimista. Tenho uma ida ao restaurante no fim do Universo me aguardando. Conto como foi mais tarde.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Paramore back in POA

Apesar de várias merdas acontecendo na vida, o Paramore finalmente anunciou a turnê na América do Sul. E, mais uma vez, Porto Alegre/RS está no seu roteiro.

Nem preciso dizer o quão efusiva eu fiquei, certo?

Here we go again. Esperando para meu terceiro show do Paramore. ♥

Ah, o show vai ser no dia 04 de Agosto de 2013, no Araújo Vianna.

terça-feira, 19 de março de 2013

Wallflower

“Então, acho que somos quem somos por várias razões. Mas mesmo que não tenhamos o poder de escolher quem vamos ser, ainda podemos escolher aonde iremos a partir daqui. Ainda podemos fazer coisas. E podemos tentar ficar bem com elas.”

Stephen Chbosky – “As Vantagens de Ser Invisível”

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sexta-feira, 15 de março de 2013

A. E.

Einstein velejando

Eu não me perdoarei. Ontem, 14 de março, foi o 134º aniversário do cara mais genial que já passou pela face da Terra e eu esqueci disso.

Fica aqui, o meu feliz aniversário retardatário.

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sexta-feira, 8 de março de 2013

19

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Hoje é o décimo nono aniversário de uma pessoa que eu venho aprendendo a amar ao longo dos anos.
O tempo vem passando depressa demais. E eu tenho tentado aprender alguma coisa com a vida. Não tem sido fácil, mas continuamos firmes e fortes.
Um pedido de aniversário? Que eu consiga apanhar os bons frutos que a vida me oferta.
CRESCER? Se for pra assim ser. Mas que seja de leve, sem afobação. Sem esquecer a Fenni interior.
Que venha 20, 21, ... 50, ... Mas que não se apresse, que venha bem. E que cada ano se aproveite como melhor se puder.

"Que vai ser quando crescer?
Vivem perguntando em redor. Que é ser?
É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou?
Tenho de mudar quando crescer?
Usar outro nome, corpo e jeito?
Ou a gente só principia a ser quando cresce?
É terrível, ser? Dói? É bom? É triste?
Ser; pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas?
Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R.
Que vou ser quando crescer?
Sou obrigado a? Posso escolher?
Não dá para entender. Não vou ser.
Vou crescer assim mesmo.
Sem ser Esquecer."

(Verbo Ser - Carlos Drummond de Andrade)

quinta-feira, 7 de março de 2013

Changes

Vivendo.
Aprendendo.
Entendendo.
Tudo muda. O tempo todo.
A mudança é a única constante.
E ela não se cansa.

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"The line it is drawn. The curse it is cast. The slow one now will later be fast, as the present now will later be past. The order is rapidly fadin'. And the first one now will later be last. For the times they are a-changin'."

Encontros e desencontros

Ando necessitada de me perder por aí.

Pra ver se me encontro.

Se me entendo.

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quarta-feira, 6 de março de 2013

What always happens. Life.

Falhou. De novo.

Não chorei dessa vez. Pelo menos, não ainda.

Eu meio que já esperava. Essa ideia maluca nunca ia dar certo.

Só me pergunto se todo o bonitinho que foi dito era verdade ou era apenas lábia. Mas não quero pensar nisso.

Foi bom. Eu estou bem.

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segunda-feira, 4 de março de 2013

Long Plays

E não pense que é tão ruim. Sendo só, os meus discos posso ouvir e ser feliz...

A solidão é subestimada. Ela não é tão ruim quanto se pensa. Pode até ser uma boa amiga.
É bom ficar longe de tudo. Ficar só, com os pensamentos.
Confinada aos meus devaneios, minhas paranoias, minhas coisas. Confinada a mim mesma.
Tem gente que foge pra natureza salvagem. Eu fujo pra dentro de mim.

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No fundo desse poço achei algo que valha a pena.

domingo, 3 de março de 2013

Go left

Sabe aqueles momentos onde as coisas dão errado. E continuam dando errado e parece que não vão mais voltar a dar certo? Pois é.

If things could stop going wrong, that’d be great.

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sexta-feira, 1 de março de 2013

Sim, senhor!

Hoje é um dia no qual eu tenho 40 e 15 coisas pra fazer. Algumas delas decisivas e bem importantes. E hoje é o último dia em que posso fazê-las, porque já as adiei demais. Só que a lua está fora de curso. Eu não entendo muito bem o que isso quer dizer, e nem se realmente acredito nas implicações. Mas, meu pai acredita e meio que nos faz acreditar. Bem, o que tem que a lua está fora de curso? Nesses momentos, decisões e escolhas tendem a dar errado.

Porém, eu tenho que fazê-las. Nem todos são meu pai e não vai dar pra dizer “não posso decidir, a lua está fora de curso”. Então, sabendo que tudo pode dar errado e que eu tenho que fazer de qualquer forma, decidi que vou dizer “SIM” a tudo, como naquele filme “Sim Senhor”, do Jim Carrey. Sim, no filme as coisas começaram a dar errado, mas, como é só por um dia, talvez não dê tão errado assim. Vamos ver no que isso tudo vai dar. May the Force be with me.

Opa, março!

Dizer como passaram rápido esses dois meses vai ser redundante. A vida tem passado deveras rápido.

Era pra ser ao contrário, já que eu não tenho feito nada da vida, sem emprego e sem faculdade. Mas está passando tudo rapidão.

Chegamos a março. O melhor mês do ano. Sempre foi meu preferido, talvez porque é o mês em que faço aniversário. Não sei dizer. Mas é o mês mais lindo.

Pra março temos: meu aniversário (19 ANOS!); o início do Outono – melhor estação; nesse ano, temos a Páscoa; início das atividades escoteiras! (já não aguentava mais férias); terceira temporada de Game of Thrones – que promete ser muito boa; não sei se estou perdendo algo, mas acho que, basicamente isso.

Então, que venha março. Que seja bom pra mim e pra vocês.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Página no Facebook

O blog mais amado do povo brasileiro acaba de ganhar uma página no Facebook!

Sem título

Eu já vinha pensando nisso há um tempo, mas não tinha certeza sobre isso. Liguei o “dane-se” e criei. Vamos ver no que dá.

Curtam lá: http://on.fb.me/Z3W8vB

“People don't realize this,

but loneliness is underrated.”

Tom Hansen – (500) Days of Summer

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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

“Now”, Paramore

Um pouco atrasada, sim. Mas só hoje consegui ver o clipe e escutar com atenção o single “Now”, que o Paramore lançou dia 12 de fevereiro, e que faz parte do próximo CD da banda “Paramore”, que será lançado esse ano, não lembro quando.

Não vou falar sobre a ideia do clipe, sobre os três atuando lá, em uma guerra e tals. Porque isso é pouco relevante.

Quero falar um pouco sobre a mudança radical da banda. Que é algo inegável. Esse será o primeiro trabalho do Paramore depois da saída dos Farro, em 2010. Antes disso, só lançaram alguns singles. Então, é o primeiro trabalho consistente. Assim, eles resolveram mudar todo o processo, criar algo inteiramente novo para sair da sombra de seu trabalho com os irmãos.

Eu sou uma das pessoas que pior supera a saída deles. Não sei se um dia vou superar. Sempre que escutar alguma música como “My Heart” ou “Misery Business” (que tem o “Hey Josh”, na versão do “The Final Riot”), vou ficar choramingando. E isso não vai mudar, eu acho. Porém, eu entendo que há um futuro pela frente para o Paramore. Eles saíram, e temos que deixar eles irem de vez.

Não sei se eu gostei desse single. É tudo questão de se acostumar com a mudança. Mas não achei RUIM inteiramente, o que já é algo bom. Então, vamos aceitar a mudança, que é inevitável, e abraçar o novo Paramore!

“Starting over with head back in, there's a time and place to die, but this ain't it. If there's a future, we want it no-o-o-oo-o-o-ow…”

Madrugada

A madrugada deveria ser proibida para os tristes. Porque nela as emoções e depressões se afloram.

A solidão grita. Nos tira para dançar.

E tudo fica mais intenso. Mais triste.

O coração aperta. A dor invade.

O drama aumenta.

A verdade

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Deveria ser reconfortante.

Deveria.

Mas não é.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

The DeLorean Time Machine is Back!

Meu filme preferido em todo o mundo é Back to the Future. Desde o momento em que assisti pela primeira vez, eu já amei.

Pra quem é fã, ou simplesmente curte a trilogia, uma coisa sempre marcante na vida foi o DeLorean DMC-12, que foi transformado em uma máquina do tempo pelo Doc.

Pelo mundo existem várias réplicas, inclusive a HotWheels lançou uma versão em miniatura, bem bonitinha, por um preço mixaria, que eu orgulhosamente tenho.

Só que agora, para a felicidade dos adoradores de BTTF, a original time machine foi restaurada!

Durante as gravações da trilogia, foram usados três DeLoreans. Mas, este que foi restaurado era chamado de “Hero A” porque era usado para as filmagens com Michael J. Fox e Christopher Lloyd, enquanto que, os outros dois foram usados com dublês.

Esta magnífica máquina, agora restaurada, está em exposição na Universal Studios Hollywood.

Fonte: Garotas Nerds

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Os sobreviventes

“[...] que aconteça alguma coisa bem bonita com você, ela diz, te desejo uma fé enorme, em qualquer coisa, não importa o quê, como aquela fé que a gente teve um dia, me deseja também uma coisa bem bonita, uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar em tudo de novo, que nos faça acreditar em tudo outra vez, que leve para longe da minha boca este gosto podre de fracasso, este travo de derrota sem nobreza, não tem jeito, companheiro, nos perdemos no meio da estrada e nunca tivemos mapa algum, ninguém dá mais carona e a noite já vem chegando.”

Os Sobreviventes (In: Morangos Mofados) – Caio Fernando Abreu

“In the end

we are all alone… And no one is going to save you.”

John – Person of Interest – S01E21

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Vício

Sentir.

Pensar. Pensar. Pensar.

Engasgar-se.

Converter em palavras.

E falhar.

Engasgar-se.

Ficar triste.

Guardar.

 

Um dia transborda.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

3 anos de blog!

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Vamos celebrar pois hoje, dia 19 de fevereiro de 2013, o “The Girl Done Wrong Again” completa três aninhos.

Passei um bom tempo pensando no que dizer nesse post, vasculhei o blog inúmeras vezes pra ver se encontrava algo… E, não sei se cheguei a algum lugar.

Quando comecei a planejar esse blog, no verão de 2010, não tinha muitas pretensões. Não sabia se era algo que duraria. Já havia tentado um blog antes, que durou um ano e me cansou. Agora, chegar aqui, com três anos de estrada e mais de seis mil visualizações, muito me contenta. Ainda pois ser um blog que me alegra muito em ter.

Aqui, já ri e já chorei. Já falei de coisas úteis e de coisas deveras inúteis. Já enchi linguiça e já fui bem séria. Esse blog é uma parte importante da minha vida. É um confessionário aberto ao público de todo o meu mimimi.

Então, sem mais delongas, vamos celebrar. Estouro o champagne, raise my glass, pego a solidão e tiro pra dançar!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

The girl done wrong again

The girl done wrong again. Hang your head in shame and cry your life away. Are you ok now?

On Saturday I was an angel shining fair. You shone louder, longer. You put my shine to shame. Put me to shame now. Put me to shame.

What is it I must do to pay for all my crimes? What is it I must do? I would do it all the time.

All I wanted was to sing the saddest songs. If somebody sings along I will be happy now.

Asleep

Sing me to sleep, I'm tired and I, I want to go to bed. Sing me to sleep. And then leave me alone. Don't try to wake me in the morning 'cause I will be gone. Don't feel bad for me, I want you to know: Deep in the cell of my heart, I will feel so glad to go.

Sing me to sleep. I don't want to wake up on my own anymore. Sing to me.

Don't feel bad for me, I want you to know: Deep in the cell of my heart I really want to go.

Bye bye

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Sweet escape

Saudade dos momentos no meu happy hideaway. Dos momentos onde a inspiração simplesmente batia e tudo fluía. Já faz um tempo que eu não escrevo. Não de verdade. Só vem um mimimi e outro, vezenquando. Tá faltando uma noite em claro, um café e um amanhecer. Uma música que encaixa e desencadeia todas as palavras trancadas na garganta. Trancadas na angústia do não escrever.
Mas acaba que a culpa é minha. Eu não tenho deixado eles terem a vazão que merecem. Tenho ficado horas na internet. Horas a fio. Vendo séries. Vendo filmes. Em sites de humor, só no scroll, sem propósito algum. E, quando não estou assim, estou ocupada lá fora, vivendo a real life.
Não tenho dado espaço aos meus pensamentos. Aos momentos preciosos na solidão. Nem lembro qual foi a última vez que eu peguei meus livros pra ler.
Tudo anda louco. Necessitando tirar umas férias do mundo. Fugir.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Hold me down

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Todos pensamentos ruins. Todas as preocupações. Todas as críticas. Tudo isso foi embora no “eu te amo”.

(Não deveria, mas fazer o quê? Sou toda bobona mesmo. Be cool to me ‘cause I’m a fool for you.)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Doação de sangue

Da ação de ontem, em Santa Maria, saiu uma matéria na RBSTV.

Eu fui entrevistada. E, ainda bem, a repórter foi bondosa e colocou um trecho onde eu não pareço TÃO retardada.

Quem quiser saber mais sobre a ação, aqui.

Tomara que essa ação seja só o começo, e que as pessoas se conscientizem da importância da doação de sangue.

There is a light that never goes out

Fazer o melhor possível. Sempre. E, apesar de não esperar que todos ajam da mesmo forma, acreditar que sempre haverá aqueles que lutarão pra defender a causa. There is a light that never goes out.

Hoje, houve uma belíssima ação de doação de sangue. Um ônibus viajou 400km de Porto Alegre à Santa Maria, com o objetivo de aumentar o estoque de sangue do Hemocentro de Santa Maria, em virtude do carnaval, onde milhares de pessoas morrem nas estradas.

Que ações como a de hoje não ocorram somente agora, no calor de tudo o que aconteceu em SM. Mas que as pessoas entendam que não somente nas tragédias que é necessário que se doe sangue. A doação deve ser um hábito. E não é necessário passar cinco horas em um ônibus para tentar ajudar. Basta procurar o hemocentro mais próximo. Tal ato deve ser algo que se mantenha no coração das pessoas: a vontade de sempre ajudar ao próximo.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Fall Out Boy is back, bitches!

Fall Out Boy 2013

Segunda-feira costuma ser o dia mais chato da semana. Mas hoje não.

Desde que “acabou”, em 2009, eu sonhava com o dia em que o Fall Out Boy fosse voltar. Mas no fundo, achava que nunca chegaria.

Eu estava errada.

Os quatro lindões voltaram e com tudo. Lançaram single (com clipe), anunciaram que sai CD em maio e, também nesse mês, uma turnê se inicia.

Vocês não têm noção da minha felicidade com a notícia. Eu quase chorei aqui, haha.

Enfim, eles voltaram, estou soltando fogos, o single é demais (não consigo parar de ouvir)… É muito amor pro meu coraçãozinho. ♥

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Fuck this shit, I'm getting the bazooka!

Sim, é Jonas Brothers. Sim, tô nem aí. Essa música define.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Me sinto um repolho

É até meio engraçado dizer, mas a verdade é que eu tenho medo. Medo de dizer como me sinto. Na verdade, até de deixar transparecer como me sinto. Claro que não é segredo, porém, prefiro deixar assim, subentendido.

Eu já disse tanto, já me expus tanto, que deveria ser natural até. Só que não é.

Eu tenho medo de demonstrar tudo e acabar assustando. Medo que saia correndo e não volte mais.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Sobre velhos hábitos que nunca mudam

Fui escrever uma sms. E na hora de assinar, ia escrever “Eu te amo.”. Na maior naturalidade. Como muitas vezes eu fiz. Mas eu mandei um beijo.

Foi estranho.

E eu fiquei com vontade de chorar.

Foi bem louco.

Conversei com uma amiga e fiquei melhor. “(…) tu só ama ele e tá com saudade. natural.”.

Desde que tudo aconteceu, eu fiquei bem confusa em relação ao que eu sentia. Se eu sentia o mesmo de antes. Mas esse momento me fez entender que tudo continua igual. Todo esse tempo depois.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Sobre ter fé

Ontem, 27 de janeiro de 2013, uma tragédia se abateu sobre a cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Um show resultou em desastre, o lugar pegou fogo e mais de 200 pessoas morreram e muitas saíram feridas.

Esse fato repercutiu MUITO. Principalmente nas redes sociais. Muita gente preocupada com a situação. Muita gente ignorando a situação. Muita gente fazendo piada com a situação.

E eu estou pensando em tudo isso. Pensando na vida. Pensando na tragédia de SM. Pensando nas atitudes. Pensando na humanidade. Não que eu vá chegar a alguma certa conclusão no fim. Mas, pensando em tudo isso.

O meu principal pensamento, nesse momento, após uma bela campanha de mobilização para doação de sangue, é sobre as esperanças no povo. Fico feliz por ter gente que se importa, que tenta fazer algo para ajudar, que se preocupa.

Tem pessoas que naturalmente têm o desejo de ajudar. Esse desejo de ajudar é MAIOR QUE NÓS MESMOS. É o “fazer o bem sem olhar a quem”. Eu não espero que todos ajam como eu. Mas eu acredito em um mundo de paz feito com as nossas mãos.  Eu prometi pela minha honra fazer o meu melhor possível. E eu sei que não estou sozinha nessa. Mesmo que nem todos ajudem, ainda existirão aqueles preocupados com a causa. Não dá pra perder a fé na humanidade. Eu não consigo ser tão pessimista.

“Não pense assim, ninguém aqui falou em ego e apesar de todas as aparências há muito o que compartilhar. É uma vida salva agora, um coração que ainda não quer parar. Ver segurança nos olhos dos outros, ter qualquer crença pra se agarrar. O mundo não tem te feito bem? Não julgo, eu passei por isso também. Eles te ignoram, provocam teu rancor. Te sufocam com a culpa, te fazem pecador. Eu acredito em um mundo de paz feito com as nossas mãos. Enquanto algo aqui dentro pulsar não posso deixar de acreditar.”

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Lovestory (pt. 2.1)

Sabe aqueles romances de filme e livro que todo mundo acha lindo? Que as gurias ficam suspirando e tudo mais? É muito bonito mesmo.
Mas, as lovestories da minha vida são imensamente mais interessantes.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Acabou, chorare

Eu falei esses dias aqui sobre a correria na qual me encontrava. UFRGS de um lado, coisas da formatura do outro. Eu estava enlouquecendo, tinha quarenta e quinze coisas pra fazer. E não fazia nada direito. Pois bem, CABÔ TUDO!

Tão bom não ter mais esse peso nas costas. Passou.

Fiz o vestibular da UFRGS. Fui muito bem nos dois primeiros dias. E muito mal nos dois últimos. Esqueci o título da redação! ME ODEIEM POR ISSO. Calculei minhas notas com base nos gabaritos, médias, desvios padrão… E, se eu for bem na redação, acho que eu entro. Isso, com base nas notas do ano passado. Tenho que ter esperanças sempre. Passando, não posso dizer que “Eu fiz por merecer.”. Pelo menos não da forma que muitos fizeram, estudando o ano todo, deixando de se divertir, muitas vezes… Estudei, pouquíssimo, do dia 02 de janeiro até o dia dos vestibulares. MAS, eu fui lá, nos quatro dias de vestibular. Dormi mal. Tive muitas dores de cabeça. Fiz a prova com meu pouco conhecimento. E, passando, terei algum mérito.

Quanto à formatura, ela foi linda. Pelo menos eu achei. Foi um belo ritual de passagem. Mesmo com todas as brigas e desentendimentos, eu passei quatro anos da minha vida ao lado daquelas pessoas. Não acho hipocrisia querer fechar isso de forma bonita. Celebrar uma fase da vida que acaba.

Enfim, passou tudo isso. Acabou, chorare. Estou de férias. O que eu queria tanto. Faz dois dias, e eu já estou achando um saco. Pois é, HAHA. Não sei se caso, se compro uma bicicleta, mas vamos lá. Esperar sair o listão da UFRGS. Achar algo pra fazer. Nem sei por onde começar.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Sobre uma vida baseada em fatos irreais

Pode parecer engraçado, ou mesmo retardado, mas, uma das coisas que eu mais faço é fantasiar situações cotidianas. Normalmente associados a eventos e/ou pessoas extraordinárias. Parto de um ponto x, e vou fantasiando. Se algo “dá errado”, é só voltar e seguir pelo caminho y.

Pode soar como papo de alguém que está querendo fugir da vida. Pensar demais e viver de menos. Mas, creio que isto não se aplica aqui, visto que eu não deixo de viver a real life. Apenas vivo no mundo das ideias em paralelo.

Criar relações, situações, é deveras divertido. Criar um mundo só meu, onde eu sou a dona da história. É como se eu escrevesse um livro no qual eu sou a personagem principal e escolho o meu amanhã. É bem louco.

Enfim, queria compartilhar com vocês minhas experiências fantasiosas. Aliás, agora mesmo estou fantasiando uma. Inusitada e deveras interessante. E gosto do rumo que tudo está tendo. (HAHA)

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Arte

(Acordei ontem, às 3 horas da madrugada, por motivos de revisar conteúdos do vestibular, e estava com esse pensamento fixo na cabeça. Não é uma ideia pronta, mas achei bem interessante esse conceito. Adoro essas “luzes” que surgem, vezenquando. Segue o pensamento acerca da arte.)

O significado de uma obra de arte não é aquilo que um idiota, que tu nem conheces, está tentando te fazer descer goela abaixo. O significado de uma obra de arte é aquilo que ela te passa, as emoções que ela provoca em ti. Tudo o que tu absorve dela.
O sentido da arte transcende os limites das quatro linhas onde a obra está contida (ou qualquer formato na qual esteja contida).
O sentimento e a intenção do artista são importantes apenas no momento da criação e feitura da obra. Porém, estes não devem influenciar o julgamento do todo.
"Ah, o artista tenta expressar a dor de viver na sociedade em que ele vivia, na época da pintura, há duzentos anos atrás. (...)" DANE-SE O PICASSO! O que importa é o agora. É este momento. Hoje, por exemplo, a obra me faz sentir x. Amanhã, me faz sentir Y. Isso é arte. É maleável, é subjetiva. É sentimento, e não uma imposição.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Corra Jenni, Corra

Correrias.

Maratona de vestibular.

Formatura.

Dores de cabeça.

Noites mal dormidas.

Loucuragens.

Férias, de verdade, cadê vocês?

sábado, 12 de janeiro de 2013

“Look around.

And try not to find a meaning to all that happen, but the messages that is kept for you. The massage of nature, of life.”

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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Feliz dia do Leitor

“Um leitor vive mil vidas antes de morrer, o homem que nunca lê vive apenas uma.”

- George R. R. Martin.

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Eu adoro livros. Graças a eles, é possível viajar sem sair do lugar. É possível viver milhares de vidas. É mágico o poder de um livro. Faz com que nos sintamos infinitos.

Infelizmente, não leio nem perto do tanto quanto gostaria. E, embora tenha dito não traçar metas pra esse ano, fiz uma promessa pra mim mesma. Vou ler o máximo de livros possíveis.  E isso tem de ser BASTANTE!

This lifestyle made us


Have you ever heard the phrase: “You are what you eat”? I like to believe that this not concern only about the food we eat, but about everything we absorb. This whole that built what we are.
The idea of this piece of heart came to me in a hangover Saturday morning, while I was listening to the British band Kasabian. The song was “Goodbye Kiss”. I tweeted “this lifestyle made us”, a piece from the music. Then, I realized how truth it was and how it could become a great piece of art.
So I started working in the storyboard and the whole idea from the avatar I would use. I built it from my personal tastes of music, movies, TV series, comic books, cartoons, books etc. Then I made a character with elements of the stuff I like.
I believe we all are made of the choices we do and the things we like. We build up ourselves every day, from every little thing we like or dislike.

(Esse é um trabalho de arte contemporânea que eu desenvolvi nas aulas de Inglês no IFSUL. Sou uma artista, sim ou claro?)

domingo, 6 de janeiro de 2013

Sobre dar adeus ao ensino médio

Foram quatro anos da minha vida. Quatro anos é muito tempo. Mas passa tão rápido. São tantas memórias, tanta história. Parece que foi ontem que eu estava entrando no IFSUL (na época CEFET) e começava a escrever um novo capítulo da minha vida.

Eu estava convidando as pessoas pra minha formatura agora há pouco. É uma sensação de alívio, por ter acabado, finalmente. Mas, ao mesmo tempo, a tristeza bate forte.

Aconteceu coisa x na minha vida, e eu pensei: “Beleza, amanhã é segunda, eu vou ver o Yuri (meu melhor amigo), falar disso pra ele, e tudo vai ficar melhor.”. Só que não. Porque não existem mais as segundas-feiras de aula. Esse tempo passou.

Acabou a convivência diária. A gente diz: “mesmo com a distância, vamos manter contato”. Mas não adianta. As coisas nunca mais serão iguais. E eu vou sentir, já sinto falta demais disso. Por mais que eu reclamasse da escola, que tudo não fosse cor-de-rosa, essas coisas boas, as mais pequeninas, se perderam. Não voltam mais.

Eu fiz tantas amizades nessa reta final da escola, nos últimos meses. E me sinto mal por pensar que não fiz isso antes. Bate um sentimento de que deixei o tempo passar, que perdi oportunidades.

O adeus ao ensino médio está sendo mais difícil do que eu pensei. E olha que eu nem dei o adeus oficial, que será na formatura. Vai ser difícil. Mas tem que ser assim. A vida segue. Outros capítulos iniciarão. Mas a saudade fica, desde já.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Lovestory

Ela estava bem.

Começou a olhar pra ele com outros olhos.

Começou a gostar.

Ele ficou com outra.

Ela, na tristeza e na carência, ficou com outro.

Ele terminou com a outra.

Ela continuou com o outro, que não gostava. Apenas como amigo.

Ele disse que a amava.

Ela viajou pra Blumenau.

Ela se apaixonou. A 400km de distância.

Ela voltou de viagem.

Eles conversaram por horas e horas na porta da casa dela. Ela disse as cinco palavras.

Ela terminou com o amigo. Na parada de ônibus. O que fez com que ela sentisse um peso tremendo na consciência. Mas era o certo, uma vez que ela estava apaixonada por outro.

Ela ficou até mais tarde na escola. Ele também.

Eles se beijaram.

Um primeiro beijo lindo.

Um mês depois, eles começaram a namorar.

Namoraram por cinco meses. Lindos meses.

Ele terminou com ela. Via sms. Por motivos que até hoje ela não entende direito.

Ela chorou. E chorou mais um pouco. E tentou voltar de diversas maneiras. Ela se humilhou ao limite.

Eles seguiram, como amigos. Da melhor forma que foi possível. O que não significa que tenha sido fácil. Porque não foi nada fácil.

Dois meses passaram.

Quando ela estava conseguindo deixar pra lá, eles foram no cinema.

Eles ficaram.

No dia mundial do rock, eles voltaram a namorar.

Durou dois meses.

Chegou a um ponto em que pareciam amigos e não mais namorados.

Ele terminou. Na frente da casa dela. Em uma quinta à noite. Ela costuma dizer que foi o “término mais bonito”. Porque, ainda que tenha sido um término, as duas partes sentiram. E ela podia jurar, que naquela noite, enquanto ele tentava dizer o que queria, seus olhos estavam mareados. Ele a fez prometer não chorar. E ela não o fez. Não na frente dele.

Foi fácil pra ela no começo. Ela estava indo bem.

Mas então ela desabou.

Durou dois meses a crise pós termino.

Ela finalmente estava bem. Tinha FINALMENTE seguido em frente.

Não havia deixado de amá-lo. Mas passou a fazê-lo de uma forma diferente. Como amigo. Deixou de sofrer por um ex.

Isso foi o que ela achou.

Mas a vida é como uma caixa de chocolates e surpreendeu-a mais uma vez.

Acabou que ela não havia seguido em frente. Ou se havia, havia deixado de seguir.

Chegou a um momento em que a amizade dos dois estava tão bem.

E todo aquele velho sentimento voltou.

A paixão voltou.

E ela passou a pensar nele todo o tempo.

E ela segue pensando.

E ela não sabe o que fazer.

Recaídas são um saco.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Sobre 2013

Pra esse 2013, não quero planos. O futuro não cabe a nós decidir, então vamos viver no presente. Vamos sorrir, vamos amar, vamos abraçar, vamos perdoar, vamos dançar, vamos cantar, vamos ouvir, vamos pensar, vamos não tanto reclamar. Vamos aproveitar. Vamos viver!

"The changes in our life must come from the impossibility to live otherwise than according to the demands of our conscience not from our mental resolution to try a new form of life." Tolstoi

FELIZ 2013!

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Deixo vocês com essa imagem do Marshall, no episódio lindo de ano novo de HIMYM (S01E11 – The Limo).