quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Lovestory

Ela estava bem.

Começou a olhar pra ele com outros olhos.

Começou a gostar.

Ele ficou com outra.

Ela, na tristeza e na carência, ficou com outro.

Ele terminou com a outra.

Ela continuou com o outro, que não gostava. Apenas como amigo.

Ele disse que a amava.

Ela viajou pra Blumenau.

Ela se apaixonou. A 400km de distância.

Ela voltou de viagem.

Eles conversaram por horas e horas na porta da casa dela. Ela disse as cinco palavras.

Ela terminou com o amigo. Na parada de ônibus. O que fez com que ela sentisse um peso tremendo na consciência. Mas era o certo, uma vez que ela estava apaixonada por outro.

Ela ficou até mais tarde na escola. Ele também.

Eles se beijaram.

Um primeiro beijo lindo.

Um mês depois, eles começaram a namorar.

Namoraram por cinco meses. Lindos meses.

Ele terminou com ela. Via sms. Por motivos que até hoje ela não entende direito.

Ela chorou. E chorou mais um pouco. E tentou voltar de diversas maneiras. Ela se humilhou ao limite.

Eles seguiram, como amigos. Da melhor forma que foi possível. O que não significa que tenha sido fácil. Porque não foi nada fácil.

Dois meses passaram.

Quando ela estava conseguindo deixar pra lá, eles foram no cinema.

Eles ficaram.

No dia mundial do rock, eles voltaram a namorar.

Durou dois meses.

Chegou a um ponto em que pareciam amigos e não mais namorados.

Ele terminou. Na frente da casa dela. Em uma quinta à noite. Ela costuma dizer que foi o “término mais bonito”. Porque, ainda que tenha sido um término, as duas partes sentiram. E ela podia jurar, que naquela noite, enquanto ele tentava dizer o que queria, seus olhos estavam mareados. Ele a fez prometer não chorar. E ela não o fez. Não na frente dele.

Foi fácil pra ela no começo. Ela estava indo bem.

Mas então ela desabou.

Durou dois meses a crise pós termino.

Ela finalmente estava bem. Tinha FINALMENTE seguido em frente.

Não havia deixado de amá-lo. Mas passou a fazê-lo de uma forma diferente. Como amigo. Deixou de sofrer por um ex.

Isso foi o que ela achou.

Mas a vida é como uma caixa de chocolates e surpreendeu-a mais uma vez.

Acabou que ela não havia seguido em frente. Ou se havia, havia deixado de seguir.

Chegou a um momento em que a amizade dos dois estava tão bem.

E todo aquele velho sentimento voltou.

A paixão voltou.

E ela passou a pensar nele todo o tempo.

E ela segue pensando.

E ela não sabe o que fazer.

Recaídas são um saco.

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