domingo, 25 de agosto de 2013

It’s hard to get around the wind

Se alguém me perguntasse há uma ano o que eu penso sobre a vida, eu escreveria um grande texto sobre todas as maravilhas da vida. Mesmo que eu estivesse em um momento ruim, com todas as coisas dando errado. Porque, por mais pessimista que eu pudesse ser, sempre havia esse pequeno spark, que brilhava mesmo quando estava escuro e não havia ninguém ao redor.

Se alguém me perguntar hoje o que eu penso sobre a vida, eu serei breve. Usando as palavras de Stephen Chbosky: “Things change. And friends leave. Life doesn’t stop for anybody.”. Just like that.

Eu não posso evitar esse pensamento.

Canto “orgulhosamente” everybody’s gonna let you down… Quando na verdade, everybody sou eu. Eu sou a culpada nessa situação. Não é que as pessoas me desapontem. Eu é que faço isso. Como? Eu explico. Não é que as coisas mudaram e os amigos partiram, sem mais nem menos. Eu criei uma redoma e me escondi dentro dela.

Na próxima vez que me perguntarem o que eu passo da vida, eu posso dizer que crio desculpas. Uma fazenda de desculpas.

As pessoas, algumas delas, até se preocupam e correm atrás. Mas lá estou eu, pronta com uma desculpa. Pra tudo, sempre. E eventualmente, as pessoas percebem que tem coisas melhores na vida e desistem.

Eu não sou heroína nenhuma. Sequer há uma história. E, sim, preciso ser salva. Mas isso é uma coisa que apenas eu posso fazer.

Quando eu penso em como será a vida em seis meses, um ano, cinco anos, eu sempre penso em um lugar bom, comigo sendo bem sucedida. Acontece que as coisas não simplesmente caem do céu. E eu sigo aqui, fazendo nada pra que as coisas prosperem.

A vida não para pra ninguém. E eu estou presa aqui. Não é que as pessoas partiram. Elas apenas seguiram com as vidas delas – como deve ser – e eu continuo no mesmo lugar. Por isso eu afasto as pessoas. Não que eu não goste delas, ou não sinta falta delas. Pois eu gosto e sinto, e muita. Apenas que cansa ser uma fodendo decepção. Cansa ter vergonha de não ser nada que traga orgulho pras pessoas.

I have no awesome story to tell.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Imagination > Knowledge

Certa feita, Albert Einstein disse que a imaginação era mais importante que o conhecimento, pois este último é limitado. Não posso deixar de concordar com o grande gênio da humanidade.

Imaginação é responsável por grande parte das aventuras da vida. Pelo menos da minha.

Quando eu era pequena, morava na casa da minha vó. No mesmo pátio, havia a casa de meu tio. Este, teve cinco filhos. Eu cresci com meus primos. Grande parte das minhas memórias infantis provêm de nossas brincadeiras. Adorávamos inventar histórias. Desde que éramos Power Rangers até que éramos desbravadores da natureza. Tivemos grandes momentos.

Eu nunca tive um amigo imaginário. Talvez devido ao fato de ter tantos primos e duas irmãs. O motivo desta falta, acho que nunca descobrirei. Mas, sempre tive esse pensamento – depois de grande – de “Por que eu nunca tive um? O que faz de mim tão diferente das outras crianças pra não poder ter um também?”. Acho que nunca conseguirei respostas.

Porém, estava pensando hoje. Apesar de nunca ter tido um amigo imaginário, eu tive essas incríveis aventuras. Ou seja, minha imaginação não é assim TÃO ruim. I mean, essa falta de um amigo, pessoa ou animal, criado pela minha mente, pode ter sido substituída. Como assim? Acho que minha própria imaginação é meu amigo imaginário. E, se assim o for, ela não me abandonou na infância.

Já falei aqui, creio eu, sobre o fato de eu fantasiar bastante – sobre conversas, situações, etc. Eu acho que tenho algum probleminha, mas isso não vem ao caso. Thank God, eu tenho essa facilidade (ou seria demência) de ficar conversando comigo mesma (será?), de preferência em inglês, sobre inúmeras aventuras pra minha vida. Agora há pouco, inclusive, enquanto tomava banho – ocasião em que isso mais acontece –, eu estava pensando sobre um intercâmbio da faculdade para Londres e todos os efeitos colaterais que isso teria.

Quer dizer, mesmo sem alguém pra brincar ou conversar, ou quer dizer, sem essa ideia física de um amigo, minha imaginação me surpreende de diversas maneiras positivas. Eu posso não ser criativa (Oh, como eu queria ser.), mas eu tenho essa facilidade inventar esse mundaréu de coisas na minha vida.

(Ando muito ansiosa, sem rumo. E essas aventuras têm sido uma boa rota de escape. Acho que eu devia procurar terapia ou análise. Pra tentar encaixar todas as coisas que estão acontecendo ou deixando de acontecer. Mas, por ora, viajar por aí, tem sido uma ótima solução.)

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Repetição

Eu nunca fui boa nisso, não levo jeito pra dizer que vai dar tudo certo e nenhum desastre vai acontecer. Pois, eu sei que vai. “You were meant for something great.” Sim, uma baita de uma merda.

Eu não sei fazer nada direito.

A vida toda errada + o drama todo que eu faço = Uma vida mais feia que briga de foice no escuro.

Não fossem uns poucos amigos ali presentes, impedindo que eu fique louca, não sei o que seria de mim.

“Já não aguento mais essa vida que todo dia insiste em me acordar e me tirar da cama para escutar as mesmas conversas, ter sempre o mesmo horário pra voltar. Quem sabe hoje talvez o tempo mude e me carregue pra outro lugar. Não tem me feito bem passar o dia inteiro à míngua com pensamentos e lembranças de coisas que nao sei se vivi.”

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Cold wind

Há um vazio no vale do meu coração. Um buraco.

Houve um tempo em que era cheio e florido. Mas, o inverno chegou, tudo morreu e hoje só resta o vazio.

O clima anda frio. E eu também.

Vai ver a parte sentimental que eu tinha hibernou. Acho que não acorda tão cedo.

E, no fim, não posso dizr que acho isso ruim.