domingo, 28 de outubro de 2012

Chaos over nine thousand

Ando muito descompromissada. Procrastinando ao máximo tudo o que posso. Ando sem vontade pra fazer nada. Nada do que eu deveria, pelo menos. Quanto à escola, minha vontade de estar lá e assistir as aulas é negativa. Na última semana, só um dia eu compareci a todos os períodos. Além de estar com muitos, se não todos, temas atrasados. Quanto à casa, meu quarto está um caos. Acho que nunca esteve tão ruim. Nem eu me acho mais na minha bagunça. Não faço nada de serviço doméstico. Não que isso seja alguma novidade, mas está pior do que nunca. Quanto ao futuro, tenho vestibular em janeiro. Peguei um livro de física e fiz uns exercícios. Isso, há alguns meses atrás. E foi só. Tampouco, li os livros da leitura obrigatória. Quanto à trabalho, criei vergonha nessa minha cara (naquelas) e arrumei um emprego. Serei uma oficineira, no projeto "Mais educação" e darei aula de matemática e recreação para crianças de 2º e 3º ano. Começo na terça-feira e não tenho bem certo que aulas darei. Quanto ao Escotismo, não comecei nem meu projeto de vida, nem meu projeto para o mutirão, nem nada. Só tenho tido ânimo para redes sociais e séries. E HQ's, mas bem pouco.

Minha vida está um caos, e eu estou com preguiça demais para colocar as coisas no lugar.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Escola

Eu simplesmente não tenho mais vontade de ir à escola.
Embora eu tenha "feito as pazes" com minha turma, e tenha amigos maravilhosos lá, ir para a escola é um tormento.
As aulas, quando existem, são cansativas, os professores estão desmotivados e ficam reclamando da vida, para fazer qualquer coisa é uma burocracia gigantesca, a escola não apoia os projetos dos alunos, e uma lista interminável de problemas.
Recentemente, aconteceu uma coisa que só veio a piorar a situação. O nome do meu curso técnico, para se adequar ao catálogo do MEC, passou de GESTÃO CULTURAL para TÉCNICO EM EVENTOS. Quando eu vejo esse nome novo, me parece um curso que eu vou nessas escolas profissionalizantes e faço em três meses. A mudança não se aplicará a mim, sendo que eu posso me formar como gestora cultural se quiser. Mas, ver isso, me dá uma tristeza enorme. Eu passei quatro anos lutando pela melhoria do meu curso, pra fazer valer a pena, e o pessoal vai lá e caga tudo.
Com isso tudo, a escola é cada vez menos atrativa para mim. Tenho ido às aulas para passar de ano com a frequência necessária.
Eu, que sempre prezei por ser uma boa aluna, liguei o foda-se. Tudo o que eu quero é que esses próximos meses passem rápido e eu conclua meu curso.
Se fosse há alguns meses atrás, eu diria que quero que isso acabe logo para ir para faculdade de uma vez. Mas, sabe, até isso tem parecido pouco atrativo para mim. Eu quero muito, muito mesmo, fazer a faculdade de Astrofísica e ser uma cientista (um milésimo tão boa quanto Einstein foi), mas não agora. Desmotivei da vida.

Sobre voltar a escrever

Passei muito tempo sem escrever, aqui ou em qualquer lugar. E por incrível que possa parecer, não me fez falta alguma. Sempre me fez bem vir aqui desabafar. Mas este tempo que passei longe é absolutamente justificável. Eu até disse brincando no twitter que fiquei sem escrever pois estava lá fora vivendo. Mas é meio que a verdade. Nesse tempo longe eu estava em um relacionamento. E não significa que por estar em um relacionamento eu "tenha" que parar de escrever e tal, tanto que até escrevi aqui algumas vezes. É que, por estar em um relacionamento, eu tinha alguém pra abraçar e contar as coisas boas do dia. Eu tinha um amigo pra dividir as coisas. Não que agora que não estou mais namorando eu não tenha mais isso, pois eu tenho meu melhor amigo que me serve muito de ombro amigo. Porém, um namorado é um amigo diferente. (Eu estava até conversando sobre isso com uma amiga esses dias). O desabafo é diferente do que com um amigo normal. Pelo menos para mim era. Tem coisas que ele sabe que, com meu melhor amigo, eu nunca dividi. Então, nesse tempo de relacionamento, eu tinha um "refúgio feliz" de angústias para onde correr. Mas agora que acabou, volto ao meu refúgio, velho de guerra, que sempre esteve pronto pra me ouvir.

(Esse texto pode parecer meio random, mas eu sentia que precisava justificar minha ausência)

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

50/50


This is the modern way, faking it everyday

Recentemente liguei o modo "foda-se" e deixei de me importar com muita coisa. Uma destas coisas, é a questão de usar máscaras - que por muito tempo eu "preguei" contra aqui.
Tem algumas máscaras que funcionam muito bem. Tu passa tanto tempo mentindo sobre algo que passa a ser verdade. Tu passa a acreditar naquilo realmente.
Não que faça bem viver assim. Baseado em uma mentira. Mas, às vezes, é necessário. Não dá pra viver da forma que as coisas andam por si mesmas.
"Não que não faça mais sentido, só resolvi deixar pra lá."
Eu estou bem. Pelo menos é nisso que eu estou me fazendo acreditar.

Reticência

Desde que eu entrei para o Movimento Escoteiro, em março deste ano, minha vida só tem mudado pra melhor. Eu amo isso. E sinto ter refutado tanto em ser escoteira. Ser pioneira e estar no clã, além de todos os pontos positivos e questões que ajudam no meu crescimento pessoal, ainda me proporcionava um momento de fuga da minha rotina, das brigas de família. Era um momento tranquilo com as pessoas que eu mais gosto.
Só que de um tempo pra cá, houve uma perturbação na Força. Eu não sei exatamente quando esse momento se deu, mas é claro como a água que ele ocorreu. A "perfeição" (com todas as suas imperfeições compreendidas) se perdeu em algum limbo.
Eu amo a vida em clã e as pessoas que ali estão presentes. Ali está a minha família. Mas viver dentro desta família vem sendo bem complicado. E, por mais que meu amor seja grande pela causa e pelas pessoas, já surgiu em minha mente a ideia de partir, pois parece que, por algumas pessoas, minha presença não é bem-vinda. E eu não quero atrapalhar a vida de ninguém. Principalmente de alguém que eu gosto. 
Eu não gosto nem de ter isso em mente, mas realmente está difícil.
Eu só gostaria que a paz voltasse. Que minha paz de espírito voltasse. E que o clã voltasse a ser o meu refúgio feliz. (Não queria que tudo voltasse a ser como era antes. Só queria sentir de novo o que eu sentia antes.)

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Sobre uma ovelha negra

É como um relacionamento que acabou. Com todos aqueles hard feelings. Ficamos pensando coisas horríveis. Pensando que todos os momentos eram mentiras e fracassos. Mas, quando paramos para analisar, o panorama é diferente. O tempo que durou foi lindo e sincero. Mas as coisas chegam ao fim. O amor acaba. 'Sometimes when people grow, they grow apart.' Não somos mais os mesmos. Algumas amizades continuam. Mais fortes do que nunca. Mas o TODO morreu. Não existe mais. Aquele velho sentimento ficou lá no passado. A Black Sheep virou comedora. A memória e o respeito foram jogados no chão e pisoteados. Dá até um aperto no coração de ver. O que resta é tentar pegar o que sobrou de intacto e guardar na caixa das lembranças. Não sou mais Black Sheep, é um sentimento que já acabou.