quarta-feira, 17 de março de 2010

Comédia pra chorar

Cada vez mais eu me surpreendo assistindo filmes de comédia. O que era pra ser diversão pra toda a família, passa a pais tendo que tapar os olhos e ouvidos pequenos. As comédias não são mais as mesmas e eu não entendo o porquê.
Os filmes já não têm mais aquele humor puro de antigamente. É tudo muito apelativo. Pra quê numa coisa tão simples colocar uma mulher nua ou seminua ou falar algo obsceno.
Não vou ser hipócrita e dizer que não rio disso. Às vezes eu rio sim. Mas ao que me parece o humor está cada vez mais associado a isso. Só vai ser engraçado se a gente falar um monte de besteira relacionada a pornografia e tirar mulheres nuas no meio? Acho que não.
Sei que posso ser criticada por esse ponto de vista, mas não acho que tudo isso é necessário. Dá pra fazer a gente rir sem baixaria.

terça-feira, 9 de março de 2010

'Realidade' Virtual

“É preocupante ver tantos jovens por aí com celulares e iPods nos ouvidos e tão envolvidos com tecnologia. Rouba deles sua identidade. É uma pena vê-los tão alheios à vida real. É claro que eles são livres para fazer isso, como se isso tivesse alguma coisa a ver com liberdade. O preço da liberdade é alto, e os jovens deveriam entender isso antes de começarem a gastar as suas vidas com todos esse cacarecos.” Bob Dylan

Os jovens atualmente são alienados. Só se preocupam em passar o dia todo na frente de computadores, tendo vidas virtuais. Esquecendo o que é ter uma vida real. Muitas vezes preferem ter uma conversa por computador com seus amigos do que sair pra se divertir com eles. Isso é realmente preocupante, eles perdem suas identidades.
Atualmente as bibliotecas são cada vez menos frequentadas, a juventude prefere baixar um pdf de um livro que gostaria de ler do que ter o livro real em suas mãos. Por favor, qual a graça de ler um pdf? Ele não tem a emoção de um livro, não tem o cheiro de um livro.
Eu tenho Twitter, Orkut, MSN, Fotolog, Myspace e Facebook, embora não utilize muito esses dois últimos, mas eu sei, embora meu pai não reconheça isso, o valor de uma vida real. Acho super importante o avanço da tecnologia e as novas tecnologias que surgem. O mundo está cada vez mais virtual. Acredito que temos que acompanhar os avanços da humanidade, mas não esquecer o que é realmente viver.
Que não acabemos como no filme ‘Substitutos’, onde os seres humanos são operadores de robôs, com forma de seres humanos, denominados Substitutos, que passam a viver a vida das pessoas em seus lugares. No filme, com exceção um grupo de humanos que vivem numa vila, as pessoas não saem mais de suas casas, não existem mais relações interpessoais, tudo devido a essa nova tecnologia que toma conta do mundo, e da corrida pela beleza, uma vez que com os subs, a pessoa pode ter a aparência que quiser sem cirurgias plásticas nem dietas malucas.
Enfim, nós seres humanos devemos entender que as tecnologias são criadas e estão aí para auxiliar nossas vidas, não para nos tornar reféns delas.

Sixteen

Eu não acredito que estou completando 16 anos ( e um dia hoje). É muito estranho. Sinto-me tão velha, tão idosa. Oh dear. Sei que parece bobagem, mas realmente é uma coisa diferente para mim (é claro que é diferente, porque afinal, eu nunca tive 16 anos, d’oh, que esperta essa conclusão).
Parece que foi ontem que eu estava brincando de Barbie (é modo de dizer, não sinto orgulho por alguma vez ter brincado e gostado da Barbie). E agora estou aqui com 16 anos. É tão estranho. Eu nunca me preocupei com esse lance de idade, meus 15 anos não foram importantes, não senti aquela responsabilidade que essa data carrega.
Mas com 16 é diferente, parece que tem um peso maior, não sei se é pelo fato de que eu vou começar a votar, ou coisa assim. Se eu estivesse na Inglaterra eu tiraria a carteira de motorista, mas pensando bem, pelo bem do povo, eu não faria isso. Eu tenho bom senso.
Vou fugir pra Terra do Nunca e ficar lá com os meninos perdidos. Deve ser legal, não crescer, ser sempre criança. Não ter preocupações e responsabilidades, só brincar e se divertir. Ah, que saudade. Não que agora eu seja adulta, mas é que, mesmo que meus pais discordem, não sou mais uma criança.
Mas como dizia Tio Albert: “Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”. E mesmo que agora eu discorde nesse momento, é bom ter 16, pelo menos terei mais liberdade, assim eu espero né (hihi). Mas sério, vai ser bom, com umas rugas e dores a mais, mas tenho que fazer valer à pena.

Laiá, que idosa :S