segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Sobre olhar para trás

No nascer do ano de 2012, eu cantava “Maybe it’s not my weekend, but it’s gonna be my year”, não como um mantra positivista nem nada. Cantava com uma esperança tola, com um fundo repleto de descrença, pois todo ano era a mesma velha história. Mal sabia a inocente Jennifer, 17 anos, sobre o ano que a esperava.

Eu não tinha sentido isso em 18 anos. E eu posso dizer, sem pestanejar, que 2012 foi o meu ano.

Fazer uma retrospectiva do ano que se passou não seria suficiente pra expressar o quão boa a vida me foi. Descrever em uma frase? Eu me sinto infinita! Sabe quando tu olhas pra trás e só vê coisas boas, ou as coisas ruins acabam por ser tão pequenas em relação a tudo de bom que aconteceu? É como eu me sinto.

2012 foi o ano onde tudo, TUDO aconteceu na minha vida.

Foi o ano das estreias. Primeiro grande festival de música (Lollapalooza BR). Primeiro voo de avião. Primeiro porre. Primeira vez. Primeiro acampamento. Primeiro rapel. Primeiro emprego fora do IFSUL. Primeiro óculos.

Entrei pro Escotismo, onde me achei e a cada dia que passa cresço mais como pessoa. Criei laços absurdos de fraternidade. Fiz novos amigos que pretendo levar pra vida. Namorei, desnamorei, namorei de novo, desnamorei de novo. Fiquei bem comigo mesma, estando sozinha.

Descobri uma coisa chamada AMOR PRÓPRIO. Super importante.

Descobri que a felicidade só é real quando compartilhada. Que a gente aceita o amor que a gente acha que merece. E também que a gente tem que parar de pensar ao invés de viver, parar de planejar tudo e apenas deixar acontecer.

Passei de ano, acabei minha vida acadêmica no IFSUL (me formo em janeiro). Virei uma pesquisadora de iniciação científica. Quebrei com meus preconceitos. Terminei minha bolsa na biblioteca. Fui “professora” de crianças de jesus. Organizei a segunda edição dos Highland Games, o evento mais maroto do IFSUL. Fui terrorista do Rezbolá nas gincanas. Não li tanto quanto gostaria/deveria. Não estudei nada pra UFRGS (Ainda me restam duas semanas até o vestibular).

Ao mesmo tempo que tanta coisa aconteceu, o ano passou voando que eu nem vi e já estamos no ÚLTIMO DIA DE 2012.

Muita coisa aconteceu. Muita coisa eu aprendi. Sou uma nova pessoa.

Se eu tivesse que listar quais os maiores ensinamentos do ano, eu colocaria que entender o valor das verdadeiras amizades e o valor que a família têm em nossa vida. E, não separadamente disso, a importância do AMOR. Sair de 2012 amando a vida, a mim mesma, amando ao próximo, acho que é a melhor coisa que poderia ter acontecido.

Pra encerrar, acho que é muito mais que válido um “OBRIGADA, VIDA!”, por tudo de bom que eu tive, por tudo de mal que eu, minha família, meus amigos, deixamos de ter. E que 2013 venha banhado nessas boas vibrações que 2012 deixa e seja tão bom pra mim como o ano que se despede foi.

domingo, 30 de dezembro de 2012

Parênteses

(Ninguém lê meu blog, mas eu tô de boa. Eu amo tê-lo pra colocar tudo pra fora. É um amigo pra toda hora, que me impede de ficar louca.)

Sobre viver

Desistindo de qualquer planejamento. ‘Voando sem instrumento, ao sabor do vento.’ As melhores coisas da vida acontecem “de supetão”. Sempre foi assim, sempre vai ser. Ficar planejando, esperando que as coisas são como planejado, não faz bem. Só traz decepções. Acho que o segredo da vida é aproveitar as oportunidades que são ofertadas. Não tem fórmulas. Só aproveitar. Ficar contente com o que se tem. Sorrir. Viver o hoje, leve e intensamente.

sábado, 29 de dezembro de 2012

“Two years he walks the Earth.

No phone, no pool, no pets, no cigarettes. Ultimate freedom. An extremist. An aesthetic voyager whose home is the road. And now after two rambling years comes the final and greatest adventure. The climactic battle to kill the false being within and victoriously conclude the spiritual revolution. No longer to be poisoned by civilization he flees, and walks alone upon the land to become lost in the wild.”

― Christopher McCandless/Alexander Supertramp

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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Sobre planos e resoluções

Final de ano é época de começar a planejar o ano novo que se aproxima. Pelo menos, costuma ser assim. Porém, neste ano, farei diferente. Não vou planejar nada. Só deixarei com que as coisas fluam. Claro que alguns planos acabam por surgir, naturalmente. Mas nada de grandes listas.

A vontade (ou “desvontade”) disso surgiu graças a um texto que o coordenador do meu curso pediu que fizéssemos no primeiro dia de aula de 2012, pedindo que criássemos as expectativas do ano. O texto foi me entregue há algumas semanas e, acabou que, praticamente NADA foi realizado. (Minha ideia era postar aqui, e comparar “expectation x reality”, só que perdi o texto.)

Assim, pra 2013, não haverá grandes expectativas para serem desapontadas, apenas a realidade.

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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Merry Christmas

A vida é DAORA e vocês não estão ligados. Pensem bem antes de sair reclamando de barriga cheia. Amem a vida, amem o próximo, amem a si mesmos. Que o espírito do natalino encha os corações de vocês. Feliz Natal pra vocês e pra suas famílias. <3

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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Ready to start

My mind is open wide and now I’m ready to start. Virei a página. Segui em frente. De verdade dessa vez. Demorei muito tempo, mas consegui. O “let it go” foi difícil, mas nobody said it was easy. Porém, deixo pra trás sem drama, sem hard feelings. Uma lembrança boa no passado que olharei com saudades. Mas que, a partir de agora, fica retida no passado. Life goes on, so do I.

domingo, 2 de dezembro de 2012

02 de dezembro - Dia do Astrônomo e da Astronomia


(Logo menos, espero comemorar plenamente esse dia.)

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Sobre colocar as coisas no seu lugar

“I got some troubles but they won't last…”

Tenho cantado bastante este trecho de “Sugar Town”, esperando que a letra da música se torne real. E digo-lhes, meus caros, recitar este “mantra” gerou resultados. My troubles didn’t last. Tenho conseguido, felizmente, deixar os problemas para trás.

Trouxe meu wingman de volta para minha vida, e creio que, agora, tudo esteja bem. Fiz as pazes com amigos que havia brigado idiotamente por motivos de uma simples gincana escolar. Deixei o orgulho de lado e fui atrás de um amigo que eu havia afastado de mim há quase um ano atrás (e ele disse que não havia me evitado, mas sim, que apenas havíamos seguido rumos diferentes.  Não sei se levei muita fé, porém, conversei bastante com ele sobre coisas como Star Wars. Não sei se está tudo bem, mas já foi um começo.).

Claro que existem muitas outras coisas para acertar, mas creio que tudo vai ficar bem. Os problemas que restam também não vão durar.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Sobre sentir saudades

Sinto saudades de estar em um relacionamento.  De saber que sempre teria alguém ali, pro que precisasse. De sms bonitinhas. De looooongas ligações antes de dormir. De ter alguém pra abraçar e contar as coisas boas do dia. De conversar sobre besteiras. De achar graça de coisas que ninguém mais ri. De ficar enrolando no portão de casa pra entrar. De dormir abraçado. De ter um sorriso bobo estampado na cara. De “brigar”. De fazer as pazes. De chorar. De ter o coração cheio de sentimentos bons. De amar e ser amada.

Sinto saudades de ti.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Sobre não superar

Fiz um teste da Superinteressante hoje, sobre perfil temporal, e o resultado foi “Passado Negativo”. Curioso que, ontem mesmo, eu estava comentando nas redes sociais sobre minha dificuldade de superar coisas. Coincidência não foi, pois não acredito nisso. Então, resolvi falar aqui sobre isso.

Sou a pior na arte de superar. Principalmente quando isso diz respeito a relacionamentos. Eu disse que iria “let it go”. E no começo, até me convenci disso, de que tinha deixado pra trás. Mas não foi bem assim. Ainda fico remoendo coisas.

Parte disso é culpa minha. Sem dúvidas. Fico cultivando lembranças, deixando-as cada vez mais presentes na minha vida. Tá errado, eu sei. Eu até tentei seguir em frente na vida amorosa, mas simplesmente não dá. Eu não consigo gostar de outro guri, nem sequer pensar em estar com outro guri. Não dá.

Mas a vida também não está sendo muito show. Fica me mandando mensagens de coisas que só me fazem lembrar de tudo que eu vivi.

Eu devia “let it go”, sei que devia. Mas sou masoquista e gosto de ficar sofrendo com coisas que já fizeram parte da minha vida e eu sei que não voltarão.

sábado, 10 de novembro de 2012

Temos que nos bastar

“As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.
Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.
As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.” – Mario Quintana

Li isso há algum tempo e nunca mais saiu da minha cabeça. Porém, demorei um tempo pra colocar “em prática”.
Passamos tanto tempo procurando por alguém pra “ser a outra metade da laranja”, que esquecemos disso. Temos de nos ser suficientes. Acho que depois que se entende isso, tudo passa a ser melhor. Passamos a ser melhores com nós mesmos.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Remember, remember, the 5th of november

Embora o título remeta, isso nada tem a ver com V de Vingança.
Há exatamente um ano atrás, eu me apaixonei pela pessoa mais linda e sensacional que eu já conheci. Foi um dos dias mais lindos. Deve direito a choro e tudo mais. Eu sinto falta desse dia, assim como sinto muita falta dessa pessoa.
Tivemos um relacionamento, com meses maravilhosos. Memórias que pretendo guardar pra sempre, ainda que não estejamos mais juntos. Foi um dos melhores momentos da vida. Eu aprendi o que ser amada, o que é gostar de verdade de alguém. O que é ter não somente um namorado, mas um amigo, um “cúmplice”.
Eu sinto muita falta dessa pessoa. E digo isso, não enquanto meu namorado. Mas o que esse pessoa era. Alguém tão maravilhoso. A pessoa por quem me apaixonei. Sinto falta desse amigo. Hoje em dia, vejo ele se escondendo atrás de uma máscara. Acho que sei alguns dos motivos, sei que o momento não é dos melhores. Porém, sinto falta daquele que um dia eu conheci. E espero que aquele amigo um dia volte para minha vida.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Sobre uma carta de despedida e “The Perks of Being a Wallflower”

Minha vida anda virada de ponta cabeça. Está uma grande m*rda. Perdi meu wingman, meu melhor amigo. Não bastasse tamanha desgraça, recebi uma carta, na forma de trabalho de inglês na terça-feira. Uma carta de despedida. Uma carta linda e extremamente triste. Não sei se a carta foi endereçada a mim, mas não quero pensar muito nisso. Acontece que esse carta se encaixou perfeitamente na minha vida e foi como um soco na boca do estômago, me deixou sem ar, sem chão. E, durante a apresentação deste trabalho, feita por intermédio da carta, chorei como uma criança.

Não bastasse tamanha dor e sofrimento, assisti, hoje, “The Perks of Being a Wallflower”, filme belíssimo, diga-se de passagem. Eu sabia pouquíssimo da história, mas sabia que envolvia o assunto amizade, e sentia, no fundo da minha alma, que o filme me afetaria pela perda. Assim, já fui meio que anestesiada. O que eu não poderia jamais esperar é que o filme também se encaixasse ou fizesse referência à minha vida. Não pela questão da perda em si. Mas por um pequeno detalhe, relembrado algumas vezes no filme, mas que para a grande maioria não faria muito significado. O personagem principal do filme tem como música favorita, “Asleep” do The Smiths. Como não me afetar? Além de essa ser a música que meu amigo (ex-amigo, realmente não) tem escutado incessantemente nas últimas semanas, também foi a música utilizada para a apresentação do trabalho envolvendo a carta.

Não acredito em coincidência. Isso tudo deve ter um significado.

Só sei que para meu já sofrido coração, a carta de despedida e “The Perks of Being a Wallflower” só vieram mais ainda a judiá-lo.

domingo, 28 de outubro de 2012

Chaos over nine thousand

Ando muito descompromissada. Procrastinando ao máximo tudo o que posso. Ando sem vontade pra fazer nada. Nada do que eu deveria, pelo menos. Quanto à escola, minha vontade de estar lá e assistir as aulas é negativa. Na última semana, só um dia eu compareci a todos os períodos. Além de estar com muitos, se não todos, temas atrasados. Quanto à casa, meu quarto está um caos. Acho que nunca esteve tão ruim. Nem eu me acho mais na minha bagunça. Não faço nada de serviço doméstico. Não que isso seja alguma novidade, mas está pior do que nunca. Quanto ao futuro, tenho vestibular em janeiro. Peguei um livro de física e fiz uns exercícios. Isso, há alguns meses atrás. E foi só. Tampouco, li os livros da leitura obrigatória. Quanto à trabalho, criei vergonha nessa minha cara (naquelas) e arrumei um emprego. Serei uma oficineira, no projeto "Mais educação" e darei aula de matemática e recreação para crianças de 2º e 3º ano. Começo na terça-feira e não tenho bem certo que aulas darei. Quanto ao Escotismo, não comecei nem meu projeto de vida, nem meu projeto para o mutirão, nem nada. Só tenho tido ânimo para redes sociais e séries. E HQ's, mas bem pouco.

Minha vida está um caos, e eu estou com preguiça demais para colocar as coisas no lugar.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Escola

Eu simplesmente não tenho mais vontade de ir à escola.
Embora eu tenha "feito as pazes" com minha turma, e tenha amigos maravilhosos lá, ir para a escola é um tormento.
As aulas, quando existem, são cansativas, os professores estão desmotivados e ficam reclamando da vida, para fazer qualquer coisa é uma burocracia gigantesca, a escola não apoia os projetos dos alunos, e uma lista interminável de problemas.
Recentemente, aconteceu uma coisa que só veio a piorar a situação. O nome do meu curso técnico, para se adequar ao catálogo do MEC, passou de GESTÃO CULTURAL para TÉCNICO EM EVENTOS. Quando eu vejo esse nome novo, me parece um curso que eu vou nessas escolas profissionalizantes e faço em três meses. A mudança não se aplicará a mim, sendo que eu posso me formar como gestora cultural se quiser. Mas, ver isso, me dá uma tristeza enorme. Eu passei quatro anos lutando pela melhoria do meu curso, pra fazer valer a pena, e o pessoal vai lá e caga tudo.
Com isso tudo, a escola é cada vez menos atrativa para mim. Tenho ido às aulas para passar de ano com a frequência necessária.
Eu, que sempre prezei por ser uma boa aluna, liguei o foda-se. Tudo o que eu quero é que esses próximos meses passem rápido e eu conclua meu curso.
Se fosse há alguns meses atrás, eu diria que quero que isso acabe logo para ir para faculdade de uma vez. Mas, sabe, até isso tem parecido pouco atrativo para mim. Eu quero muito, muito mesmo, fazer a faculdade de Astrofísica e ser uma cientista (um milésimo tão boa quanto Einstein foi), mas não agora. Desmotivei da vida.

Sobre voltar a escrever

Passei muito tempo sem escrever, aqui ou em qualquer lugar. E por incrível que possa parecer, não me fez falta alguma. Sempre me fez bem vir aqui desabafar. Mas este tempo que passei longe é absolutamente justificável. Eu até disse brincando no twitter que fiquei sem escrever pois estava lá fora vivendo. Mas é meio que a verdade. Nesse tempo longe eu estava em um relacionamento. E não significa que por estar em um relacionamento eu "tenha" que parar de escrever e tal, tanto que até escrevi aqui algumas vezes. É que, por estar em um relacionamento, eu tinha alguém pra abraçar e contar as coisas boas do dia. Eu tinha um amigo pra dividir as coisas. Não que agora que não estou mais namorando eu não tenha mais isso, pois eu tenho meu melhor amigo que me serve muito de ombro amigo. Porém, um namorado é um amigo diferente. (Eu estava até conversando sobre isso com uma amiga esses dias). O desabafo é diferente do que com um amigo normal. Pelo menos para mim era. Tem coisas que ele sabe que, com meu melhor amigo, eu nunca dividi. Então, nesse tempo de relacionamento, eu tinha um "refúgio feliz" de angústias para onde correr. Mas agora que acabou, volto ao meu refúgio, velho de guerra, que sempre esteve pronto pra me ouvir.

(Esse texto pode parecer meio random, mas eu sentia que precisava justificar minha ausência)

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

50/50


This is the modern way, faking it everyday

Recentemente liguei o modo "foda-se" e deixei de me importar com muita coisa. Uma destas coisas, é a questão de usar máscaras - que por muito tempo eu "preguei" contra aqui.
Tem algumas máscaras que funcionam muito bem. Tu passa tanto tempo mentindo sobre algo que passa a ser verdade. Tu passa a acreditar naquilo realmente.
Não que faça bem viver assim. Baseado em uma mentira. Mas, às vezes, é necessário. Não dá pra viver da forma que as coisas andam por si mesmas.
"Não que não faça mais sentido, só resolvi deixar pra lá."
Eu estou bem. Pelo menos é nisso que eu estou me fazendo acreditar.

Reticência

Desde que eu entrei para o Movimento Escoteiro, em março deste ano, minha vida só tem mudado pra melhor. Eu amo isso. E sinto ter refutado tanto em ser escoteira. Ser pioneira e estar no clã, além de todos os pontos positivos e questões que ajudam no meu crescimento pessoal, ainda me proporcionava um momento de fuga da minha rotina, das brigas de família. Era um momento tranquilo com as pessoas que eu mais gosto.
Só que de um tempo pra cá, houve uma perturbação na Força. Eu não sei exatamente quando esse momento se deu, mas é claro como a água que ele ocorreu. A "perfeição" (com todas as suas imperfeições compreendidas) se perdeu em algum limbo.
Eu amo a vida em clã e as pessoas que ali estão presentes. Ali está a minha família. Mas viver dentro desta família vem sendo bem complicado. E, por mais que meu amor seja grande pela causa e pelas pessoas, já surgiu em minha mente a ideia de partir, pois parece que, por algumas pessoas, minha presença não é bem-vinda. E eu não quero atrapalhar a vida de ninguém. Principalmente de alguém que eu gosto. 
Eu não gosto nem de ter isso em mente, mas realmente está difícil.
Eu só gostaria que a paz voltasse. Que minha paz de espírito voltasse. E que o clã voltasse a ser o meu refúgio feliz. (Não queria que tudo voltasse a ser como era antes. Só queria sentir de novo o que eu sentia antes.)

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Sobre uma ovelha negra

É como um relacionamento que acabou. Com todos aqueles hard feelings. Ficamos pensando coisas horríveis. Pensando que todos os momentos eram mentiras e fracassos. Mas, quando paramos para analisar, o panorama é diferente. O tempo que durou foi lindo e sincero. Mas as coisas chegam ao fim. O amor acaba. 'Sometimes when people grow, they grow apart.' Não somos mais os mesmos. Algumas amizades continuam. Mais fortes do que nunca. Mas o TODO morreu. Não existe mais. Aquele velho sentimento ficou lá no passado. A Black Sheep virou comedora. A memória e o respeito foram jogados no chão e pisoteados. Dá até um aperto no coração de ver. O que resta é tentar pegar o que sobrou de intacto e guardar na caixa das lembranças. Não sou mais Black Sheep, é um sentimento que já acabou.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Vezenquando você me dói

- Eu ainda te amo. - Diz ela, apreensiva, esperando pela rejeição já conhecida.
- Eu nunca deixei de te amar. - Ele responde.
Ele segura a mão dela.
Ela olha nos olhos dele e ali enxerga aquele olhar apaixonado com o qual ela estava acostumada.
Eles se fitam por um instante e, neste instante, todas as perguntas são respondidas, todas as coisas não ditas por tanto tempo, são faladas.
Naquele olhar.
Ele a beija. Como no seu primeiro beijo. Onde tudo é lindo e nada mais importa.
E eles vivem felizes para sempre."

Aí ela acorda, frustrada, ao perceber que tudo continua igual.
Mas isso não impede que ela continue sonhando com o dia em que tudo voltará a ser como era. Em um mundo feliz.


"Vezenquando você me dói."

sexta-feira, 15 de junho de 2012

For a pessimist, I'm a pretty optimistic

Eu não tenho nada para escrever. Só queria escrever. Me sinto livre e leve assim.
Não tem nada de emocionante acontecendo na minha vida. Nunca tem.
Não tenho amor. Mais uns dias e fico desempregada. Estou sem dinheiro para nada, devendo até o que ainda não recebi. Não estou estudando pro vestibular. E nem para a aula. Tenho mil e dois compromissos e apresentações em colóquios e jornadas científicas. Tenho projetos para executar, mas pouca gente envolvida que esteja realmente preocupada em fazer acontecer. Problemas em casa. Estou no Escotismo, o que me distrai um pouco. Mas naquelas, porque lá está o motivo de todo o meu desamor.
Estou cansada demais.
Mas sigo sorrindo. Está tudo bem, apesar de tudo estar indo mal.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

A cup of coffee

Não sei o que aconteceu hoje.
Acordei extremamente atrasada, perdi a van, tive de vir para a escola de ônibus e, consequentemente, cheguei atrasada para o trabalho.
Mas, apesar disso tudo, eu estou tão bem, tão feliz, tão leve. Sinto-me como se tivesse deixado em casa todas as minhas preocupações e meus problemas. Nem pareço a Jenni com que estou acostumada.
Sabe quando tu ficas sorrindo como um bobo por nada, simplesmente por estar bem. Eu estou assim. E é estranho, porque é diferente de como a vida costuma ser. Mas é muito bom.
Queria que, pelo menos desta vez, este momento não fosse destruído. Será que me é permitido continuar assim?

Life is happier when you have a cup of coffee in the morning. Believe me.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Sobre ter medo

O futuro é incerto. A cada dia costuramos a trama do que está por vir. Cada ação, cada escolha, gerará uma reação. Tudo tem uma consequência. Mas isso, nós todos já estamos carecas de saber. A questão aqui é o medo. O medo do que o futuro nos guarda. O medo de arriscar, de jogar no escuro. Quem não arrisca, não petisca. E eu morro de medo de arriscar. Já arrisquei. Já deu certo. Já deu errado. O problema é o complexo de McFly, 'e se não der certo?'.
Sou toda dramática mimimi, e tenho medo de que tudo dê errado. Gosto de planejar cada ação na minha mente, e lá, tudo é lindo. Everything goes according to plan. Mas é só lá que isso acontece, na real life é bem diferente. Na real life eu quebro a cara e não tenho final feliz.
Sou o fracasso da vez. Pular na piscina sem saber se há água ou não, não é pra mim.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Chaos

Aonde foi parar a calmaria? Onde está meu refúgio feliz? Há tempos não sei o que é isso. Tudo tem sido tão corrido, tão confuso. Virou uma rotina na qual eu não sei o que eu estou fazendo, o tempo todo. Só queria poder parar. Tirar uma folga. Respirar. Ver o que diabos eu estou fazendo da minha vida ao fazer mil e duas coisas ao mesmo tempo, e todas estas pela metade. Posso dar um pause nisso tudo para VIVER "as verda". Life moves pretty fast. If you don't stop and look around at once in a while, you could miss it. E eu sinto que estou perdendo.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Natural disaster

Minha vida tem mudado de categoria com uma tremenda velocidade. Não sei o exato momento que saiu da categoria "(500) Days of Summer" pra virar um drama tosco. Se tivesse parado por aí, beleza. Mas não. Agora chegou à categoria de filme tragédia, e daqueles com péssimos efeitos especiais. As coisas tem mudado rápido demais e eu não estou acompanhando. Estou no olho deste furacão. É complicado adaptar-se a tantos cenários diferentes.
Diziam-me que a vida é um morango. Se mudarmos a ótica com a qual eu olho para minha vida, de cinema para frutas (?), digamos que este morango está um tanto quanto podre.
Chegamos a um ponto em que eu não sei o que fazer. Podem dizer que tudo o que eu sei fazer é drama. Ou que eu devo olhar para a situação com outros olhos. Que devo ser otimista. Mas é difícil.
Minha vida virou uma rotina que se resume a um estresse atrás do outro. São raros os momentos em que eu simplesmente estou feliz, sem pensar em tudo de ruim que está ao redor.
O meu barco virou. A corrente está forte demais. Virá-lo de volta está cada vez mais complicado. Amigos de verdade, que fazem toda essa droga valer a pena, são a razão de eu ainda continuar tentando virar o meu barco.

Quero mudar o gênero, quero trocar o disco. Que seja logo.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Tudo bem

Não adianta, sou o Tom Hansen. Nasci pra isso. Toda essa história de "felizes para sempre" não faz parte do roteiro da minha vida. É um fato. E contra fatos não há argumentos.
O que me resta é vestir a máscara do "tudo bem" e seguir em frente. Life goes on, ma frend.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

"Muito obrigada,

por esse time que amo,
por todos esses grandes momentos
que sempre juntos passamos.
Patrão velho, muito obrigada,
pelas vitórias que trago,
por ter me feito gaúcho,
por hoje ser colorado."



103 anos de pura lindeza. Te amo, meu Inter ♥

quarta-feira, 14 de março de 2012

"People like us,


who believe in physics, know that the distinction between past, present, and future is only a stubbornly persistent illusion."

Hoje é aniversário do meu ídolo e maior gênio que está humanidade já conheceu. Feliz 133° aniversário, Albert Einstein.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Minha vida.

"Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretenciosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando..."

- Clarice Lispector

sexta-feira, 2 de março de 2012

A love struck Juliet

When I'm with you, life is easier. Feels like nothing else matters, like life is beautiful. I feel myself alive. You make me feel like anything's possible, or like - I don't know. Like life is worth it.
But, you are so fucking special and I'm a creep, a weirdo. I feel like I'm never gonna be good enough for you. You're just the best thing that ever happened to me. Thank you for being with me, all the way. For being the one I was looking for all this time. I love you, however, you hold me down.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Being big sister

Eu não sei ser a irmã mais velha. Eu nunca precisei ser.
Cresci no meio dos meus primos mais velhos, como se fossem meus irmãos. Na escola, sempre fiz amizade com pessoas mais velhas que eu. Atualmente, adoto meus melhores amigos como meus irmãos mais velhos. Eu sempre tive essa carência de alguém para espelhar-me, essa coisa toda que envolve uma relação irmão mais velho - irmão mais novo.
Sou a mais velha de três irmãs. E mesmo que não me sinta preparada para dar exemplos e aconselhar minhas irmãs mais novas, isto faz-se necessário. Pelo menos para a mais nova. Pois a minha irmã do meio está na fase da aborrescência, de todo o riot and stuff. E creio, posso estar errada, que ela não me queira assumindo a posição de irmã mais velha, conselheira e tal, que sempre foi minha, embora eu não tenha exercido o cargo.
A questão é: minha irmã mais nova está entrando na pré-adolescência. É preciso que ela tenha alguém a quem confidenciar as coisas, alguém a aconselhá-la para que ela não "quebre a cara". Acontece que eu não sei ser irmã mais velha. Eu nunca fui.
Mas eu tenho de aprender. (Existe um manual pra isso?)

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

"A imaginação é mais importante que o conhecimento,

porque o conhecimento é limitado, ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro."

- Albert Einstein