segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Sobre olhar para trás

No nascer do ano de 2012, eu cantava “Maybe it’s not my weekend, but it’s gonna be my year”, não como um mantra positivista nem nada. Cantava com uma esperança tola, com um fundo repleto de descrença, pois todo ano era a mesma velha história. Mal sabia a inocente Jennifer, 17 anos, sobre o ano que a esperava.

Eu não tinha sentido isso em 18 anos. E eu posso dizer, sem pestanejar, que 2012 foi o meu ano.

Fazer uma retrospectiva do ano que se passou não seria suficiente pra expressar o quão boa a vida me foi. Descrever em uma frase? Eu me sinto infinita! Sabe quando tu olhas pra trás e só vê coisas boas, ou as coisas ruins acabam por ser tão pequenas em relação a tudo de bom que aconteceu? É como eu me sinto.

2012 foi o ano onde tudo, TUDO aconteceu na minha vida.

Foi o ano das estreias. Primeiro grande festival de música (Lollapalooza BR). Primeiro voo de avião. Primeiro porre. Primeira vez. Primeiro acampamento. Primeiro rapel. Primeiro emprego fora do IFSUL. Primeiro óculos.

Entrei pro Escotismo, onde me achei e a cada dia que passa cresço mais como pessoa. Criei laços absurdos de fraternidade. Fiz novos amigos que pretendo levar pra vida. Namorei, desnamorei, namorei de novo, desnamorei de novo. Fiquei bem comigo mesma, estando sozinha.

Descobri uma coisa chamada AMOR PRÓPRIO. Super importante.

Descobri que a felicidade só é real quando compartilhada. Que a gente aceita o amor que a gente acha que merece. E também que a gente tem que parar de pensar ao invés de viver, parar de planejar tudo e apenas deixar acontecer.

Passei de ano, acabei minha vida acadêmica no IFSUL (me formo em janeiro). Virei uma pesquisadora de iniciação científica. Quebrei com meus preconceitos. Terminei minha bolsa na biblioteca. Fui “professora” de crianças de jesus. Organizei a segunda edição dos Highland Games, o evento mais maroto do IFSUL. Fui terrorista do Rezbolá nas gincanas. Não li tanto quanto gostaria/deveria. Não estudei nada pra UFRGS (Ainda me restam duas semanas até o vestibular).

Ao mesmo tempo que tanta coisa aconteceu, o ano passou voando que eu nem vi e já estamos no ÚLTIMO DIA DE 2012.

Muita coisa aconteceu. Muita coisa eu aprendi. Sou uma nova pessoa.

Se eu tivesse que listar quais os maiores ensinamentos do ano, eu colocaria que entender o valor das verdadeiras amizades e o valor que a família têm em nossa vida. E, não separadamente disso, a importância do AMOR. Sair de 2012 amando a vida, a mim mesma, amando ao próximo, acho que é a melhor coisa que poderia ter acontecido.

Pra encerrar, acho que é muito mais que válido um “OBRIGADA, VIDA!”, por tudo de bom que eu tive, por tudo de mal que eu, minha família, meus amigos, deixamos de ter. E que 2013 venha banhado nessas boas vibrações que 2012 deixa e seja tão bom pra mim como o ano que se despede foi.

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