quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Aquele sobre uma menina inglesa

Não sou de assistir vlogs no Youtube, mas esses dias descobri uma moça: Beckie0. Alguém enviou o link pra outro alguém e eu, metida, fui ver. Beckie é inglesa e tem 21 anos. Ela já faz o vlog há quase dez anos e, se eu não estiver errada, ela começou por causa de uma doença que tem, Tricotilomania. Inclusive, ela tem um diário exclusivo pra falar sobre a relação dela com isso, é esse aqui. E esses dois vídeos aqui e aqui falam um pouco sobre a vida dela como um todo e a trajetória nos últimos anos.

Anyways, eu queria falar sobre um vídeo específico, que eu assisti hoje de manhã, sobre as pressões de ver a vida das pessoas evoluindo, enquanto a tua nem tanto. Isso tem sido uma das coisas que mais me atormenta atualmente. Me identifico bastante com as visões dela em muitos vídeos. E isso não mudou nesse.


Por fim, só quis compartilhar isso tudo, pois acho a jornada da Rebecca incrível e é legal vê-la se comunicando com o mundo, abrindo o coração e tentando lidar com tudo o que acontece. É meio como eu me sinto com o blog.

Eu realmente gosto muito dessa menina e tem sido bom assistir ao canal, mesmo que eu não tenha Tricotilomania. Pois todos nós temos problemas e nem sempre é fácil lidar com eles, ou sorrir.

20...

Vinte anos.

Larguei a faculdade.
Voltei pra casa dos meus pais.
Não tenho emprego.
Não faço nada da vida.

É, aparentemente eu não estou pronta pros grandes poderes e as grandes responsabilidades.

domingo, 24 de agosto de 2014

Well...

Eu tenho um bottom que me lembra todo dia o que eu fiz de errado. Um bottom que diz wibbly wobbly timey-wimey. Que me lembra de um moço que uma vez eu conheci. Moreno, alto, um tal de Doctor, que falava "Allons-y".

Mesmo ele tendo me dito que não é um Time Lord, que não tem dois corações, nem uma TARDIS, ele vai ser pra sempre meu Doctor.

Eu queria não ter sido besta e ter estragado tudo. Acabei como a Rose em Doomsday. Mas meu coração dói como se fosse The End of Time.

Parece que tenho dois corações de tanto que dói.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

A garota que fez tudo errado de novo

Vocês sabem de onde surgiu o nome do blog? Então, é uma música do Belle and Sebastian e na verdade é o boy que fez errado. Quando eu procurava um nome pro blog, fui pra um site de letras de música, porque essa sou eu: sempre colocando música no meio. Acabei na página do Belle and Sebastian, vi o nome e gostei de cara. Quando ouvi a música, sabia que não poderia ser outro nome. 

"All that I wanted was to sing the happiest songs... And if you would sing along I will be happy now."

Tudo parece perdido e sem conserto. A garota está fazendo tudo errado, mais uma vez. A escuridão está no meu pensamento e não parece que irá embora tão cedo.

Eu tenho que aprender a pular do meu navio naufragado. E pagar pelos meus crimes.
Enquanto isso, abaixo a cabeça e choro pela vida perdida.

Sigo cantando as canções mais tristes...

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Clube dos perdidos

Estava na bad, fossa, fundo do poço (como quiser chamar), por diversos motivos acumulados (estagnada na vida, tpm, mensagems de gente que não posso ter comigo...), e decidi criar um Tinder.
Sim, um Tinder.
Eu, Jennifer, que, em uma das aulas da faculdade que tanto sinto falta, falei mal desta nova rede social de relacionamentos, relatando que as pessoas são tratadas como pedaços de carne numa vitrine e etc, criei um Tinder.
Poderia ficar discorrendo o quão hipócrita algumas atitudes minhas são, mas esse não é o ponto.
Criei um Tinder, meio sem saber do que se tratava. Pra quem não sabe, é um app que mostra pessoas em um certo raio de distância e tu podes curti-las ou não. Se tu curtir e a pessoa curtir de volta, vocês tem uma match e podem iniciar um bate-papo. (Segundo o Honorato, é um app pra transar, pode/deve ser, whatever.) Anyways, entrei lá e comecei a ver diversos rostinhos num raio X de distância e, com base nos gostos em comum, curtia ou não.
É uma ideia completamente besta, pois é. Mas cá estou.
Não sei qual foi o estopim, carência e os diversos motivos acumulados, talvez. Não criei o Tinder pra achar o amor da minha vida. Sei que já esgotei minhas fichas e não posso mais apostar nisso. E, do fundo do coração, sei que não encontrarei isso lá.
Apesar disso tudo, tem sido uma experiência interessante. Há pessoas bem legais. Aparentemente. Claro que elas não conversam por muito tempo, porque eu sou extremamente entediante e não sei conduzir uma conversa. Mas a troca de ideias não tem sido tão ruim assim.

O que eu pretendi com o desabafo foi, na verdade, falar sobre o fato de receber as curtidas. Apesar de ser um jogo besta, isso acabou por dar um up na auto-estima, mesmo que eu esteja fazendo tudo errado.

Curtindo a fossa e achando "algo bom" nesse fundo de poço.