quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Clube dos perdidos

Estava na bad, fossa, fundo do poço (como quiser chamar), por diversos motivos acumulados (estagnada na vida, tpm, mensagems de gente que não posso ter comigo...), e decidi criar um Tinder.
Sim, um Tinder.
Eu, Jennifer, que, em uma das aulas da faculdade que tanto sinto falta, falei mal desta nova rede social de relacionamentos, relatando que as pessoas são tratadas como pedaços de carne numa vitrine e etc, criei um Tinder.
Poderia ficar discorrendo o quão hipócrita algumas atitudes minhas são, mas esse não é o ponto.
Criei um Tinder, meio sem saber do que se tratava. Pra quem não sabe, é um app que mostra pessoas em um certo raio de distância e tu podes curti-las ou não. Se tu curtir e a pessoa curtir de volta, vocês tem uma match e podem iniciar um bate-papo. (Segundo o Honorato, é um app pra transar, pode/deve ser, whatever.) Anyways, entrei lá e comecei a ver diversos rostinhos num raio X de distância e, com base nos gostos em comum, curtia ou não.
É uma ideia completamente besta, pois é. Mas cá estou.
Não sei qual foi o estopim, carência e os diversos motivos acumulados, talvez. Não criei o Tinder pra achar o amor da minha vida. Sei que já esgotei minhas fichas e não posso mais apostar nisso. E, do fundo do coração, sei que não encontrarei isso lá.
Apesar disso tudo, tem sido uma experiência interessante. Há pessoas bem legais. Aparentemente. Claro que elas não conversam por muito tempo, porque eu sou extremamente entediante e não sei conduzir uma conversa. Mas a troca de ideias não tem sido tão ruim assim.

O que eu pretendi com o desabafo foi, na verdade, falar sobre o fato de receber as curtidas. Apesar de ser um jogo besta, isso acabou por dar um up na auto-estima, mesmo que eu esteja fazendo tudo errado.

Curtindo a fossa e achando "algo bom" nesse fundo de poço.

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