quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Sobre colocar as coisas no seu lugar

“I got some troubles but they won't last…”

Tenho cantado bastante este trecho de “Sugar Town”, esperando que a letra da música se torne real. E digo-lhes, meus caros, recitar este “mantra” gerou resultados. My troubles didn’t last. Tenho conseguido, felizmente, deixar os problemas para trás.

Trouxe meu wingman de volta para minha vida, e creio que, agora, tudo esteja bem. Fiz as pazes com amigos que havia brigado idiotamente por motivos de uma simples gincana escolar. Deixei o orgulho de lado e fui atrás de um amigo que eu havia afastado de mim há quase um ano atrás (e ele disse que não havia me evitado, mas sim, que apenas havíamos seguido rumos diferentes.  Não sei se levei muita fé, porém, conversei bastante com ele sobre coisas como Star Wars. Não sei se está tudo bem, mas já foi um começo.).

Claro que existem muitas outras coisas para acertar, mas creio que tudo vai ficar bem. Os problemas que restam também não vão durar.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Sobre sentir saudades

Sinto saudades de estar em um relacionamento.  De saber que sempre teria alguém ali, pro que precisasse. De sms bonitinhas. De looooongas ligações antes de dormir. De ter alguém pra abraçar e contar as coisas boas do dia. De conversar sobre besteiras. De achar graça de coisas que ninguém mais ri. De ficar enrolando no portão de casa pra entrar. De dormir abraçado. De ter um sorriso bobo estampado na cara. De “brigar”. De fazer as pazes. De chorar. De ter o coração cheio de sentimentos bons. De amar e ser amada.

Sinto saudades de ti.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Sobre não superar

Fiz um teste da Superinteressante hoje, sobre perfil temporal, e o resultado foi “Passado Negativo”. Curioso que, ontem mesmo, eu estava comentando nas redes sociais sobre minha dificuldade de superar coisas. Coincidência não foi, pois não acredito nisso. Então, resolvi falar aqui sobre isso.

Sou a pior na arte de superar. Principalmente quando isso diz respeito a relacionamentos. Eu disse que iria “let it go”. E no começo, até me convenci disso, de que tinha deixado pra trás. Mas não foi bem assim. Ainda fico remoendo coisas.

Parte disso é culpa minha. Sem dúvidas. Fico cultivando lembranças, deixando-as cada vez mais presentes na minha vida. Tá errado, eu sei. Eu até tentei seguir em frente na vida amorosa, mas simplesmente não dá. Eu não consigo gostar de outro guri, nem sequer pensar em estar com outro guri. Não dá.

Mas a vida também não está sendo muito show. Fica me mandando mensagens de coisas que só me fazem lembrar de tudo que eu vivi.

Eu devia “let it go”, sei que devia. Mas sou masoquista e gosto de ficar sofrendo com coisas que já fizeram parte da minha vida e eu sei que não voltarão.

sábado, 10 de novembro de 2012

Temos que nos bastar

“As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.
Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.
As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.” – Mario Quintana

Li isso há algum tempo e nunca mais saiu da minha cabeça. Porém, demorei um tempo pra colocar “em prática”.
Passamos tanto tempo procurando por alguém pra “ser a outra metade da laranja”, que esquecemos disso. Temos de nos ser suficientes. Acho que depois que se entende isso, tudo passa a ser melhor. Passamos a ser melhores com nós mesmos.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Remember, remember, the 5th of november

Embora o título remeta, isso nada tem a ver com V de Vingança.
Há exatamente um ano atrás, eu me apaixonei pela pessoa mais linda e sensacional que eu já conheci. Foi um dos dias mais lindos. Deve direito a choro e tudo mais. Eu sinto falta desse dia, assim como sinto muita falta dessa pessoa.
Tivemos um relacionamento, com meses maravilhosos. Memórias que pretendo guardar pra sempre, ainda que não estejamos mais juntos. Foi um dos melhores momentos da vida. Eu aprendi o que ser amada, o que é gostar de verdade de alguém. O que é ter não somente um namorado, mas um amigo, um “cúmplice”.
Eu sinto muita falta dessa pessoa. E digo isso, não enquanto meu namorado. Mas o que esse pessoa era. Alguém tão maravilhoso. A pessoa por quem me apaixonei. Sinto falta desse amigo. Hoje em dia, vejo ele se escondendo atrás de uma máscara. Acho que sei alguns dos motivos, sei que o momento não é dos melhores. Porém, sinto falta daquele que um dia eu conheci. E espero que aquele amigo um dia volte para minha vida.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Sobre uma carta de despedida e “The Perks of Being a Wallflower”

Minha vida anda virada de ponta cabeça. Está uma grande m*rda. Perdi meu wingman, meu melhor amigo. Não bastasse tamanha desgraça, recebi uma carta, na forma de trabalho de inglês na terça-feira. Uma carta de despedida. Uma carta linda e extremamente triste. Não sei se a carta foi endereçada a mim, mas não quero pensar muito nisso. Acontece que esse carta se encaixou perfeitamente na minha vida e foi como um soco na boca do estômago, me deixou sem ar, sem chão. E, durante a apresentação deste trabalho, feita por intermédio da carta, chorei como uma criança.

Não bastasse tamanha dor e sofrimento, assisti, hoje, “The Perks of Being a Wallflower”, filme belíssimo, diga-se de passagem. Eu sabia pouquíssimo da história, mas sabia que envolvia o assunto amizade, e sentia, no fundo da minha alma, que o filme me afetaria pela perda. Assim, já fui meio que anestesiada. O que eu não poderia jamais esperar é que o filme também se encaixasse ou fizesse referência à minha vida. Não pela questão da perda em si. Mas por um pequeno detalhe, relembrado algumas vezes no filme, mas que para a grande maioria não faria muito significado. O personagem principal do filme tem como música favorita, “Asleep” do The Smiths. Como não me afetar? Além de essa ser a música que meu amigo (ex-amigo, realmente não) tem escutado incessantemente nas últimas semanas, também foi a música utilizada para a apresentação do trabalho envolvendo a carta.

Não acredito em coincidência. Isso tudo deve ter um significado.

Só sei que para meu já sofrido coração, a carta de despedida e “The Perks of Being a Wallflower” só vieram mais ainda a judiá-lo.