quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Me sinto um repolho

É até meio engraçado dizer, mas a verdade é que eu tenho medo. Medo de dizer como me sinto. Na verdade, até de deixar transparecer como me sinto. Claro que não é segredo, porém, prefiro deixar assim, subentendido.

Eu já disse tanto, já me expus tanto, que deveria ser natural até. Só que não é.

Eu tenho medo de demonstrar tudo e acabar assustando. Medo que saia correndo e não volte mais.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Sobre velhos hábitos que nunca mudam

Fui escrever uma sms. E na hora de assinar, ia escrever “Eu te amo.”. Na maior naturalidade. Como muitas vezes eu fiz. Mas eu mandei um beijo.

Foi estranho.

E eu fiquei com vontade de chorar.

Foi bem louco.

Conversei com uma amiga e fiquei melhor. “(…) tu só ama ele e tá com saudade. natural.”.

Desde que tudo aconteceu, eu fiquei bem confusa em relação ao que eu sentia. Se eu sentia o mesmo de antes. Mas esse momento me fez entender que tudo continua igual. Todo esse tempo depois.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Sobre ter fé

Ontem, 27 de janeiro de 2013, uma tragédia se abateu sobre a cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Um show resultou em desastre, o lugar pegou fogo e mais de 200 pessoas morreram e muitas saíram feridas.

Esse fato repercutiu MUITO. Principalmente nas redes sociais. Muita gente preocupada com a situação. Muita gente ignorando a situação. Muita gente fazendo piada com a situação.

E eu estou pensando em tudo isso. Pensando na vida. Pensando na tragédia de SM. Pensando nas atitudes. Pensando na humanidade. Não que eu vá chegar a alguma certa conclusão no fim. Mas, pensando em tudo isso.

O meu principal pensamento, nesse momento, após uma bela campanha de mobilização para doação de sangue, é sobre as esperanças no povo. Fico feliz por ter gente que se importa, que tenta fazer algo para ajudar, que se preocupa.

Tem pessoas que naturalmente têm o desejo de ajudar. Esse desejo de ajudar é MAIOR QUE NÓS MESMOS. É o “fazer o bem sem olhar a quem”. Eu não espero que todos ajam como eu. Mas eu acredito em um mundo de paz feito com as nossas mãos.  Eu prometi pela minha honra fazer o meu melhor possível. E eu sei que não estou sozinha nessa. Mesmo que nem todos ajudem, ainda existirão aqueles preocupados com a causa. Não dá pra perder a fé na humanidade. Eu não consigo ser tão pessimista.

“Não pense assim, ninguém aqui falou em ego e apesar de todas as aparências há muito o que compartilhar. É uma vida salva agora, um coração que ainda não quer parar. Ver segurança nos olhos dos outros, ter qualquer crença pra se agarrar. O mundo não tem te feito bem? Não julgo, eu passei por isso também. Eles te ignoram, provocam teu rancor. Te sufocam com a culpa, te fazem pecador. Eu acredito em um mundo de paz feito com as nossas mãos. Enquanto algo aqui dentro pulsar não posso deixar de acreditar.”

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Lovestory (pt. 2.1)

Sabe aqueles romances de filme e livro que todo mundo acha lindo? Que as gurias ficam suspirando e tudo mais? É muito bonito mesmo.
Mas, as lovestories da minha vida são imensamente mais interessantes.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Acabou, chorare

Eu falei esses dias aqui sobre a correria na qual me encontrava. UFRGS de um lado, coisas da formatura do outro. Eu estava enlouquecendo, tinha quarenta e quinze coisas pra fazer. E não fazia nada direito. Pois bem, CABÔ TUDO!

Tão bom não ter mais esse peso nas costas. Passou.

Fiz o vestibular da UFRGS. Fui muito bem nos dois primeiros dias. E muito mal nos dois últimos. Esqueci o título da redação! ME ODEIEM POR ISSO. Calculei minhas notas com base nos gabaritos, médias, desvios padrão… E, se eu for bem na redação, acho que eu entro. Isso, com base nas notas do ano passado. Tenho que ter esperanças sempre. Passando, não posso dizer que “Eu fiz por merecer.”. Pelo menos não da forma que muitos fizeram, estudando o ano todo, deixando de se divertir, muitas vezes… Estudei, pouquíssimo, do dia 02 de janeiro até o dia dos vestibulares. MAS, eu fui lá, nos quatro dias de vestibular. Dormi mal. Tive muitas dores de cabeça. Fiz a prova com meu pouco conhecimento. E, passando, terei algum mérito.

Quanto à formatura, ela foi linda. Pelo menos eu achei. Foi um belo ritual de passagem. Mesmo com todas as brigas e desentendimentos, eu passei quatro anos da minha vida ao lado daquelas pessoas. Não acho hipocrisia querer fechar isso de forma bonita. Celebrar uma fase da vida que acaba.

Enfim, passou tudo isso. Acabou, chorare. Estou de férias. O que eu queria tanto. Faz dois dias, e eu já estou achando um saco. Pois é, HAHA. Não sei se caso, se compro uma bicicleta, mas vamos lá. Esperar sair o listão da UFRGS. Achar algo pra fazer. Nem sei por onde começar.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Sobre uma vida baseada em fatos irreais

Pode parecer engraçado, ou mesmo retardado, mas, uma das coisas que eu mais faço é fantasiar situações cotidianas. Normalmente associados a eventos e/ou pessoas extraordinárias. Parto de um ponto x, e vou fantasiando. Se algo “dá errado”, é só voltar e seguir pelo caminho y.

Pode soar como papo de alguém que está querendo fugir da vida. Pensar demais e viver de menos. Mas, creio que isto não se aplica aqui, visto que eu não deixo de viver a real life. Apenas vivo no mundo das ideias em paralelo.

Criar relações, situações, é deveras divertido. Criar um mundo só meu, onde eu sou a dona da história. É como se eu escrevesse um livro no qual eu sou a personagem principal e escolho o meu amanhã. É bem louco.

Enfim, queria compartilhar com vocês minhas experiências fantasiosas. Aliás, agora mesmo estou fantasiando uma. Inusitada e deveras interessante. E gosto do rumo que tudo está tendo. (HAHA)

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Arte

(Acordei ontem, às 3 horas da madrugada, por motivos de revisar conteúdos do vestibular, e estava com esse pensamento fixo na cabeça. Não é uma ideia pronta, mas achei bem interessante esse conceito. Adoro essas “luzes” que surgem, vezenquando. Segue o pensamento acerca da arte.)

O significado de uma obra de arte não é aquilo que um idiota, que tu nem conheces, está tentando te fazer descer goela abaixo. O significado de uma obra de arte é aquilo que ela te passa, as emoções que ela provoca em ti. Tudo o que tu absorve dela.
O sentido da arte transcende os limites das quatro linhas onde a obra está contida (ou qualquer formato na qual esteja contida).
O sentimento e a intenção do artista são importantes apenas no momento da criação e feitura da obra. Porém, estes não devem influenciar o julgamento do todo.
"Ah, o artista tenta expressar a dor de viver na sociedade em que ele vivia, na época da pintura, há duzentos anos atrás. (...)" DANE-SE O PICASSO! O que importa é o agora. É este momento. Hoje, por exemplo, a obra me faz sentir x. Amanhã, me faz sentir Y. Isso é arte. É maleável, é subjetiva. É sentimento, e não uma imposição.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Corra Jenni, Corra

Correrias.

Maratona de vestibular.

Formatura.

Dores de cabeça.

Noites mal dormidas.

Loucuragens.

Férias, de verdade, cadê vocês?

sábado, 12 de janeiro de 2013

“Look around.

And try not to find a meaning to all that happen, but the messages that is kept for you. The massage of nature, of life.”

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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Feliz dia do Leitor

“Um leitor vive mil vidas antes de morrer, o homem que nunca lê vive apenas uma.”

- George R. R. Martin.

i_feel_infinite

Eu adoro livros. Graças a eles, é possível viajar sem sair do lugar. É possível viver milhares de vidas. É mágico o poder de um livro. Faz com que nos sintamos infinitos.

Infelizmente, não leio nem perto do tanto quanto gostaria. E, embora tenha dito não traçar metas pra esse ano, fiz uma promessa pra mim mesma. Vou ler o máximo de livros possíveis.  E isso tem de ser BASTANTE!

This lifestyle made us


Have you ever heard the phrase: “You are what you eat”? I like to believe that this not concern only about the food we eat, but about everything we absorb. This whole that built what we are.
The idea of this piece of heart came to me in a hangover Saturday morning, while I was listening to the British band Kasabian. The song was “Goodbye Kiss”. I tweeted “this lifestyle made us”, a piece from the music. Then, I realized how truth it was and how it could become a great piece of art.
So I started working in the storyboard and the whole idea from the avatar I would use. I built it from my personal tastes of music, movies, TV series, comic books, cartoons, books etc. Then I made a character with elements of the stuff I like.
I believe we all are made of the choices we do and the things we like. We build up ourselves every day, from every little thing we like or dislike.

(Esse é um trabalho de arte contemporânea que eu desenvolvi nas aulas de Inglês no IFSUL. Sou uma artista, sim ou claro?)

domingo, 6 de janeiro de 2013

Sobre dar adeus ao ensino médio

Foram quatro anos da minha vida. Quatro anos é muito tempo. Mas passa tão rápido. São tantas memórias, tanta história. Parece que foi ontem que eu estava entrando no IFSUL (na época CEFET) e começava a escrever um novo capítulo da minha vida.

Eu estava convidando as pessoas pra minha formatura agora há pouco. É uma sensação de alívio, por ter acabado, finalmente. Mas, ao mesmo tempo, a tristeza bate forte.

Aconteceu coisa x na minha vida, e eu pensei: “Beleza, amanhã é segunda, eu vou ver o Yuri (meu melhor amigo), falar disso pra ele, e tudo vai ficar melhor.”. Só que não. Porque não existem mais as segundas-feiras de aula. Esse tempo passou.

Acabou a convivência diária. A gente diz: “mesmo com a distância, vamos manter contato”. Mas não adianta. As coisas nunca mais serão iguais. E eu vou sentir, já sinto falta demais disso. Por mais que eu reclamasse da escola, que tudo não fosse cor-de-rosa, essas coisas boas, as mais pequeninas, se perderam. Não voltam mais.

Eu fiz tantas amizades nessa reta final da escola, nos últimos meses. E me sinto mal por pensar que não fiz isso antes. Bate um sentimento de que deixei o tempo passar, que perdi oportunidades.

O adeus ao ensino médio está sendo mais difícil do que eu pensei. E olha que eu nem dei o adeus oficial, que será na formatura. Vai ser difícil. Mas tem que ser assim. A vida segue. Outros capítulos iniciarão. Mas a saudade fica, desde já.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Lovestory

Ela estava bem.

Começou a olhar pra ele com outros olhos.

Começou a gostar.

Ele ficou com outra.

Ela, na tristeza e na carência, ficou com outro.

Ele terminou com a outra.

Ela continuou com o outro, que não gostava. Apenas como amigo.

Ele disse que a amava.

Ela viajou pra Blumenau.

Ela se apaixonou. A 400km de distância.

Ela voltou de viagem.

Eles conversaram por horas e horas na porta da casa dela. Ela disse as cinco palavras.

Ela terminou com o amigo. Na parada de ônibus. O que fez com que ela sentisse um peso tremendo na consciência. Mas era o certo, uma vez que ela estava apaixonada por outro.

Ela ficou até mais tarde na escola. Ele também.

Eles se beijaram.

Um primeiro beijo lindo.

Um mês depois, eles começaram a namorar.

Namoraram por cinco meses. Lindos meses.

Ele terminou com ela. Via sms. Por motivos que até hoje ela não entende direito.

Ela chorou. E chorou mais um pouco. E tentou voltar de diversas maneiras. Ela se humilhou ao limite.

Eles seguiram, como amigos. Da melhor forma que foi possível. O que não significa que tenha sido fácil. Porque não foi nada fácil.

Dois meses passaram.

Quando ela estava conseguindo deixar pra lá, eles foram no cinema.

Eles ficaram.

No dia mundial do rock, eles voltaram a namorar.

Durou dois meses.

Chegou a um ponto em que pareciam amigos e não mais namorados.

Ele terminou. Na frente da casa dela. Em uma quinta à noite. Ela costuma dizer que foi o “término mais bonito”. Porque, ainda que tenha sido um término, as duas partes sentiram. E ela podia jurar, que naquela noite, enquanto ele tentava dizer o que queria, seus olhos estavam mareados. Ele a fez prometer não chorar. E ela não o fez. Não na frente dele.

Foi fácil pra ela no começo. Ela estava indo bem.

Mas então ela desabou.

Durou dois meses a crise pós termino.

Ela finalmente estava bem. Tinha FINALMENTE seguido em frente.

Não havia deixado de amá-lo. Mas passou a fazê-lo de uma forma diferente. Como amigo. Deixou de sofrer por um ex.

Isso foi o que ela achou.

Mas a vida é como uma caixa de chocolates e surpreendeu-a mais uma vez.

Acabou que ela não havia seguido em frente. Ou se havia, havia deixado de seguir.

Chegou a um momento em que a amizade dos dois estava tão bem.

E todo aquele velho sentimento voltou.

A paixão voltou.

E ela passou a pensar nele todo o tempo.

E ela segue pensando.

E ela não sabe o que fazer.

Recaídas são um saco.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Sobre 2013

Pra esse 2013, não quero planos. O futuro não cabe a nós decidir, então vamos viver no presente. Vamos sorrir, vamos amar, vamos abraçar, vamos perdoar, vamos dançar, vamos cantar, vamos ouvir, vamos pensar, vamos não tanto reclamar. Vamos aproveitar. Vamos viver!

"The changes in our life must come from the impossibility to live otherwise than according to the demands of our conscience not from our mental resolution to try a new form of life." Tolstoi

FELIZ 2013!

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Deixo vocês com essa imagem do Marshall, no episódio lindo de ano novo de HIMYM (S01E11 – The Limo).