quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Imagination > Knowledge

Certa feita, Albert Einstein disse que a imaginação era mais importante que o conhecimento, pois este último é limitado. Não posso deixar de concordar com o grande gênio da humanidade.

Imaginação é responsável por grande parte das aventuras da vida. Pelo menos da minha.

Quando eu era pequena, morava na casa da minha vó. No mesmo pátio, havia a casa de meu tio. Este, teve cinco filhos. Eu cresci com meus primos. Grande parte das minhas memórias infantis provêm de nossas brincadeiras. Adorávamos inventar histórias. Desde que éramos Power Rangers até que éramos desbravadores da natureza. Tivemos grandes momentos.

Eu nunca tive um amigo imaginário. Talvez devido ao fato de ter tantos primos e duas irmãs. O motivo desta falta, acho que nunca descobrirei. Mas, sempre tive esse pensamento – depois de grande – de “Por que eu nunca tive um? O que faz de mim tão diferente das outras crianças pra não poder ter um também?”. Acho que nunca conseguirei respostas.

Porém, estava pensando hoje. Apesar de nunca ter tido um amigo imaginário, eu tive essas incríveis aventuras. Ou seja, minha imaginação não é assim TÃO ruim. I mean, essa falta de um amigo, pessoa ou animal, criado pela minha mente, pode ter sido substituída. Como assim? Acho que minha própria imaginação é meu amigo imaginário. E, se assim o for, ela não me abandonou na infância.

Já falei aqui, creio eu, sobre o fato de eu fantasiar bastante – sobre conversas, situações, etc. Eu acho que tenho algum probleminha, mas isso não vem ao caso. Thank God, eu tenho essa facilidade (ou seria demência) de ficar conversando comigo mesma (será?), de preferência em inglês, sobre inúmeras aventuras pra minha vida. Agora há pouco, inclusive, enquanto tomava banho – ocasião em que isso mais acontece –, eu estava pensando sobre um intercâmbio da faculdade para Londres e todos os efeitos colaterais que isso teria.

Quer dizer, mesmo sem alguém pra brincar ou conversar, ou quer dizer, sem essa ideia física de um amigo, minha imaginação me surpreende de diversas maneiras positivas. Eu posso não ser criativa (Oh, como eu queria ser.), mas eu tenho essa facilidade inventar esse mundaréu de coisas na minha vida.

(Ando muito ansiosa, sem rumo. E essas aventuras têm sido uma boa rota de escape. Acho que eu devia procurar terapia ou análise. Pra tentar encaixar todas as coisas que estão acontecendo ou deixando de acontecer. Mas, por ora, viajar por aí, tem sido uma ótima solução.)

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