terça-feira, 25 de junho de 2013

A lua (que) não me traiu

Sou Marvin. Sabe o Marvin? Aquele androide paranoide d’O Guia do Mochileiro das Galáxias? Então, sou ele. Tirando a parte de saber demais. Tenho comigo essa marvinês, não sei desde quando ao certo, apenas que aconteceu. O mau humor imperou e a canção Bad Mood, do Vaccines, virou trilha sonora da vida.

Porém, contrariando o que tenho passado nos últimos dias, algo aconteceu. Hoje, acordei atrasada. Levantei, me lavei, me arrumei, tomei um bom café. Sem me importar muito com o avanço da hora. Ouvi as notícias no rádio. Lá, disseram que a umidade relativa do ar no RS estava em 100%. Não fez diferença. Tirando o fato de eu ter me imaginado nadando na rua. Terminei de me arrumar e saí de casa.

Até aquele momento, era mais um dia qualquer. Nada de bom, nada de ruim. Mas, meu espírito de Marvin já estava trabalhando nas mensagens desanimadoras. Aí, eu saí de casa. (Quero dar ênfase a este fato, porque foi o que acontece a seguir que alterou o rumo de todo o meu dia, minha vida – quem sabe –, etc.)

Quando eu saí de casa, em mais um dia ordinário de trabalho, eu olhei para o céu da manhã. Das 7h33 da manhã, pra ser mais exata. E, me deparei com uma das mais belas visões da vida. Em um céu da manhã, de uma manhã meio nublada, sem um sol brilhante no horizonte, eu vi ela. Sabe a superlua de que todos estão falando? Que todos tiram fotos e postam em suas redes sociais? Pois é, ela. Ela estava lá. Mas, não era aquela lua meio “apagada” que aparece no céu de dia. Era uma lua tão ou mais brilhante que as luas do céu da noite.  E ela estava lá, me saudando, cheia de brilho e amor e todas as coisas boas da vida. Está lá, me dando “bom dia”.

E eu fiquei feliz. E todo o sentimento ruim de todos os dias antes, se foi. Substituído por algo que eu não sei explicar. Um otimismo calmo, que chega devagar, se fez presente.

Eu não sei de nada ao certo. Eu não sei se vai durar. Eu só de uma lua. Uma lua que veio pra me alegrar.

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