sexta-feira, 13 de junho de 2014

Passa tempo.

Perdida entre jornais, palavras cruzadas, o filme na TV e reflexões sobre a vida. A madrugada é fria. O passatempo interminado na minha frente só traz à tona o que tenho vivido: a incapacidade de fazer algo direito. Se nem as palavras cruzadas eu consigo completar, o que será da minha vida. Tanto a pensar. Tudo é tão gris e eu me perco em meio a tudo isso. A ideia de mudança me motiva, mas a preguiça fala mais forte. A vozinha que fala “deixa pra lá” grita mais alto. E assim, abandono até as aventuras do meu livros. Esse é o retrato do que estou sendo: um fantasma perdido numa paisagem cinza, sem força suficiente para procurar algo melhor. Sem vontade suficiente para, num dia nublado, manter os olhos fixos no sol.

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